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Mostrando postagens de 2009

Palavrear

Adoro poetar! Quem foi que inventou este tal de trabalhar! Pernas pro alto, quero é palavrear!!!!!!!!!!!! k.t.n.

E ...

E se eu disser amanhã que naõ teremos Natal? E se eu disser que é tudo mentira? E se eu disser que Papai Noel não existe? E se disser, ainda, que tudo não passou de lenda? E se eu disser?! Vc acreditará?! Eu não acredito! Paz e luz!! Bjs no coração! Da Katita!!! :)).... :))

a l i m e n t o

Eu te alimento, eu te alimento do pão bento, alimento mais que o bolorento alimento alimento alimento a alma a mais doce calma o trajeto feliz seu olhar aprendiz. Alimento. Fermento. Contentamento. Todo dia. Toda hora. Sem minuto. Só segundo. Alimento. Alimento Alimento. k. a

Vida boa, vida à toa...

Adoro poetar! Quem foi que inventou este tal de trabalhar! Pernas pro alto, quero é palavrear!!!!!!!!!!!!

Natal

Eis que te levo o Natal em forma de Luz Muita paz e o Menino Jesus Levo-te a lembrança e as crianças A festa doces serestas. Levo o figo, o assado, as uvas, doces pavês. O terno dobrado, a roupa passada, o linho da vez. Ainda, o coração compungido, a testa pesarosa... A alma sedosa..... ............levo-te em Cristinho, Meu doce alento alinho... meninos pequeninos. Nos bolsos dos vestidos enlaçados e guardados. Bem cuidados o bem mais precioso. Esperando a hora de se presentear.........................!

Alma poetisa

Reflexão O que o poeta precisa para escrever? Nada, além de um ponto escrito. Nesta procura insana, o que escreve é quase nada, é o que lhe chega de mansinho, de soslaio, invade a alma e não se cala. O que o poeta necessita para viver? Não muito, a não ser palavras compostas, em sequências dispostas, em alterações, altercações e imbricações,... A mente, ah, esta mente poetisa é algo que não se profetiza, pois nasce não só do acaso, mas do perfil que lhe vem de rastro, nas horas dos dias, dos dias do meio, dos dias recheio, dos milênios atrasados. De onde vem a insistência do poeta? Vem da mente em burburinho, que não consegue lhe deixar sozinho, vem da mensagem, das imagens, das rosas púrpuras do Cairo, dos alexandrinos esquecidos, dos decassílabos oitavados, dos sextavados em quartetos, ou dispostos sem nenhum jeito. De onde vem a audácia do poeta? Vem do amor, do engano, da paixão. Vem da solidão, da emoção emporcalhada da sua razão, vem dos pés que tocam o alto e da cabeça que revi

mariscando

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Chover mais que a alma pequena, mais que o pranto marejado dos olhos, chover. Chuva que cai e me rega. Chuva que me tenta a correr. Chuva que no barro escorrego ... Como é bom e doce o meu viver!!! k.t.n.

p a z

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A paz veio me visitar. Fico com ela! Acendo a vela

A fita e o laço

E a fita perguntou ao laço: _ E agora, o que faço? Sutilmente, mais que esperto e faceiro, o tal laço costumeiro deixou claro seu papel: _ Aperte as pontas, faça um círculo, volteie e revolteie e encontrará o nó perfeito, as medidas exatas e a composição adornada. Mais que ligeira, a fita entornou... em instantes e temerosa em laços se deixou. Para sua alegria, mais que venturosa, constatou ao enfeitar o mais belo adorno do lugar a diferença que tanto faz. Finalmente, encontrara o espaço destinado às fitas desatadas em laços oportunos, jamais desfeitos em mau agouro e silêncio inoportuno. O lacinho se ajeitou, em seu colo, em seu olhar, em seu jeito, em bem-feitos... São laços de enfeites, são presas, são ilhas, são filhas dos teus olhos embotados de desejo... esata o nó, ajeita o laço, recomponha-se, venha para a mesa resfetelar-se do lauto banquete, regado a vinho, à champagne, à água pura da cristalina esfera em altos muros, o tal laço navega profundo em imagens, retina pura. k.t.n

c h u v a . . .

Sentada sob a soleira, esperando a chuva passageira... Eis que a noite desce sorrateira e lembra dos instantes tão fugazes... Eis que o encanto bate em lua cheia e rebate e se rebate em instantes... E a menina em desacerto também acode, a primavera dos seus dias passageiras.. Então a brisa costumeira companheira se achegou deste espanto e riu-se tanto. E saiu a buscar os ventos brandos a lhe afagar os cabelos fartos de brilho encanto. Então o homem se deixou levar e na noite a cantiga dobrou, então o menino se pôs a cantar... E a primavera acomodou seu lavor... e em esferas, em círculos, em rodas, estava ainda a menina toda prosa... dizendo dos seus, dos seus ais, seus pedidos: _Ò chuva branda, não se aquiete comigo!!

Noite

Hoje a noite chegou cedo, trazendo um briho mais que especial, o dia em si desvelando, revelando, preparando novos motivos para sorrir. A noite escureceu branda e fiel... num palco cruel ... animador! Prosseguidor de passagem, de malas prontas a viragem... A emolução se faz presente, lembranças de mãe, contentamento. de quem nunca erra na assertiva... confiar, esperar, vivenciar, experenciar!!

Mimos**

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Em construção... Fugidia, tardia... sempre em dia!

Luís Serguilha, o clássico-contemporâneo

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{Ensaio Literário } A poesia de Luís Serguilha revela o que há de novo na Literatura Contemporânea do século XXI. Impressiona pela evolução do pensamento, seqüencial, circular ou helicoidal; não é de fácil entendimento, pois apresenta citações e vocabulário peculiar pertencente ao jargão da biologia, da dinamicidade dos organismos até a interação da vida, das profundezas abismais, das reentrâncias da terra e de suas inflorescências quase pubianas à denúncia da eroticidade plasmada na natureza primordial, elemento-chave de toda a sua escrita, que é do subsolo, da floresta, do rizoma. Um estilo novo que veio para ficar e incomodar; reflete posturas atuais na linha do tempo-espaço, do exagero das informações a que somos submetidos diariamente, da necessidade de atualização constante, deste ir acelerado e contínuo. Certamente, pós-contemporânea, o que se pode observar nas imagens evocadas nos neologismos compostos à feição de um Guimarães Rosa urbano, como: nas expressões “corais

Lisboa

Viva Lisboa! Saudades de Portugal que nunca vi Exílio conquistado em pátria própria Transmigração ensimesmada em alforria enganada. Saudades do que não vi Saudades do que não vivi. Portugal, irmãos de História, amigos de instantes, palavras constantes. Volta ao círculo e leva os meus textos nas ameixoeiras carregadas, nos fados, na antiguidade dos azulejos, nos quitutes preparados por mãos de boas quitandeiras das praças de Lisboa. Das saloias, das mulheres, das alvisseirareiras costureiras, camareiras, lidadeiras, lânguidas, transparentes em carmins de herbáceos jasmins. Dos patrões e patroas, empregados e mandatários do teu nome a singrar mares. O que não vi e o que não sei estão em mim, assustadoramente, em mim!

Borboleta professora

PROFESSORA BORBOLETA Borboleta voadora, borboleta sonhadora, borboleta voa em circulos e não para de voar. Uma hora ela se cansa e seu colorido avança, piruetas que crianças, borboletas quer pousar. Se parar com esse voo, algo doce será o consolo, borboleta colorida ta na hra de pou´sar. Bom mesmo é o néctar de flor uma gota do orvalho vai muito bem sim senhor. Quando falta um jardim, uma planta rasteira a borboleta circuleja como quem vai a igreja pedir milagre de amor. Seu voo é uma ladainha vai e vem e nunca termina. Sua prece quase fascina ela pede com fervor: _"Deixem de lado as guerras, parem com as mazelas. Replantem o mundo por favor" TropporJ em 22/10/09.

Minha irmã

Minha irmã é garota de cinema, Isto dá o maior problema É aplauso que não acaba mais Minha irmã... abusou em Ipanema! Agora é só telefonema, Ai meu Deus, o que se faz! Minha irmã é roteiro de polícia Se ficar o bicho grita, Se correr o bicho pega! Minha irmã... um problema profissional Além de tudo, mulher fenomenal, É artista de revista!! Minha irmã...estou indo de fininho, Dizer às todas todinhas O quanto eu sou a sua irmã!!!Dilema! k.t.n.

Ensinamento

Se pudesse te ensinar, ensinar-te-ia o caminho da paz. Em se podendo ensinar, quereria aprender mais e mais da sabedoria. Tendo o poder do giz, escreveria o nome que falta à tua mesa. Resvalando frente à lousa, traçaria desejos de esperteza e finezas de textos sóbrios. Seria tão correta e tão discreta, que ajeitaria os óculos e descoberta, Desvendaria à classe incerta que não sou dona de saber profundo.. Só mais uma criatura neste mundo, partilhando a sala, respirando o pó, Encrespando a arte do crescimento, enganando com palavras e expressões, Copiando o que outros já escreveram, passando a cola do que li e reli, Dando essa esmola que também recebi. Mestre ou professora, criadora ou copista, tenho um nome, uma marca Um carimbo em minha testa, o fazer a pensar, o fazer o sonhar, o moldar, modelar... A preocupação é grande, o mundo é indiscreto, sem rumo, incerto. Enquanto isso dois e dois são quatro na esperança matemática em meio às Letras performáticas esquadrinhadas num navio. ... c

Para Many

Seu vestido rosê De perfeito ar 'blasé'! Finge-se de morto, mas nem um pouco torto! Configura, faz figura, Deixa fina a madame. Seu vestido rosê, Adereço para quê? É sutil figurino. Faz platéia imagina, A prateada feminina Que figura nos altares. Seu vestido rosê, Deu um choque pra quê? Para tirar o ar chinfrin, daquele que tirou ponto em mim. Curvaturas, formas finas. Figurino de menina rosa antigo faz figura. Seu vestido rosê! Chama o charme, Chama o champagne, Chama rosas e dengos, Chama finura e lisura, Chama Many em pose serena. Katita

Desculpas

Aos que postaram comentários em meu blog o meu muito obrigada! Não consegui responder a todos, em seus respectivos blogs. ...não sei o que acontece, talvez, inexperiência ao postar!!! Amei os novos amigos, bem-vindos!! Fico lisonjeada e feliz!! Este blog é o meu rascunho pessoal online, ao vivo e a cores... há muitas poesias que não transcrevi aqui e falta reedição, revisão, etc e tal. Tudo, neste espaço, é saído do forno..............................!!! Thank you!!! Kisses....

impulso

o pulso impulsiona em direção de vento ligeiro o vento contraria o pulso que corre prazenteiro em direção ao relógio poemas de um dia inteiro. a cerimônia é chata cansou, entendiou. sem cerimõnia pedimos textos voltem. melhor que o discurso. *** 20/10/08 teus textos não são pobres nem de marré de si seus textos são um pouco arte um pouco fato, um pouco contraste teus textos, oras, são teus textos!! 15/10/08 D: meus textos, pobre deles, sem ventura na correnteza do vento sem ser cerimônia o pulso ainda expulsa :*** diogo

***

Amanhã poesia... Todo dia poesia... Em grande fantasia... Faz festa e folia, Difícil de dizer... De várias formas dizer, temos muitas, somos... poetas Antenados, fisgados, enraizados neste sentimento, nestes pensamentos... Nestas entrelinhas... não somos sozinhos, somos muitos... são muitas as horas e os dias .... são muitos os sentimentos, intensos, incompreensíveis, arrasadores.... às vezes, tormentos... em outras horas, leves intentos,,, sempre poetas, amadores, amantes, questionadores, sofredores, imitadores, na arte, .... Hoje poeta, amanhã poeta, ontem poeta, ... e daí?! Somos!! É muito bom... dose de loucura, dose de fantasia, nada que a vida não cure...mulher um tanto arredia... à procura e se esquiva e não se acha... e se mostra... e se insinua... e se parte... e se parte, e se comparte e faz arte...

...

pó da percepção: a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z nó da razão.

Dispnéia

Tensa hemoptise que acompanha cadavérica todos os canais. Estranha história que não se repete, embora pareça as atitudinais. Liso o fardado que te escapa pelas mãos toscas e tortas. Tontura, dispnéia... mais nada fala no corpo que cala. Carece de informação de tolos as distorções de todos os arranhões. Plenifica a hora bendita e 'maldisseja' a benfazeja certeza. Enrubesce e em vil carnificina história e arte é capítulo e faz parte. Entontece, desmaia e cai, levanta e vai, arranha e cura. Lá na porta do planeta as estrelas contam contentes. Com as mãos espalmadas o agito e o aceno pendente. Como agulhas felpudas entram em sortilégio e acreditam. Nas preces das bruxas e nas esferas das santas. Esperam nos anjos, nas escórias das beatas. As bestas-feras do seu alcance, misericórdia perfil relance. k.t.n.

Às irmãs...

Irmã de alma, reconheço a sua palma reconheço o seu enleio enlevo-me em puro amor. Irmã de alma, reconheço quando chegas, entristeço-me quando partes, navegam meus olhos tristes dores. Irmã de alma, é tarde, não se vá. Tão cedo para partir, figura séria sempre a sorrir. Irmã de alma, o desvelo guardo um tanto do suor gastei o meu pranto, o meu dizer aqui reguei. P. vc. presente d'alma. k.t.n.

p e q u e n a

Entre-cortes - entre-beijos, Entre-gestos - entre-queijos, Entre-manhas - são manhãs. Entra e sai Sai e entra Sol e sal São e cais Leva e traz Trejeito breve Livra a testa Beijo livre Faz festa Em fios fiapos Fica limpo O banho, o trato! k.t.n.

Ao amigo

Perdão, pela falta de tempo, pela falta de coragem, pela ausência tão sentida. Perdão, amigo, pela falta de tato, pela falta de singeleza, pelo escondido. Perdão, pelo que não entendi, pela falta que cumpri, pelo que deixei partir. Ainda, peço-te, mais uma vez, perdão em nome dos que erram, em nome dos pequenos acertos. Há uma esfera inatingível, tão buscada, tão perdida... Há um país a desvendar, viagens, flutuações, grandes mergulhos em águas sazonais. Há o teu mistério e leve breve esta necessidade urgente de perdoar. Há a infinita misericórdia em desdita, tão em prosa, nas fagulhas do teu olhar. Perdão, meu amigo, perdão. Chegou a hora de entender-te, chegou a hora de render-se. Hora e hora e hora e hora... Muitas horas, muitas presenças, enormes ausências, em confuso neste enorme caleidoscópio virginal dos meus seios maternais... É a leitura do dia! é a cruel fantasia, é o deixar-se e lamentar-se, é o ficar e se bastar. É a remissão de si mesmo, é a presença do teu texto, é a difi

Quando

Quando escrevo, uma parte de mim permanece, a outra vai-se embora... Quando penso, todas a mim tornam e se somam e se desencontram. Quando esqueço, é profundo este pesar, não há o que fazer, nem onde buscar. Quando pereço, estou a preço de baratear o mais caro do altar. Quando enlouqueço, é que me humanizo e cresço. E nesta transformação encontro-te, em rosto meu. Profundos eus. k.t.n.

imaginação

A minha memória transitória pede-te de passagem, não envies vãos em viragem, não elimines espinhos e estirpes das folgadas espinhadeiras constantes dos meus navios. Não te faças obsoleto sem a minha presença, sem o meu esteio. Há um mundo a descobrir, lindas primaveras, imensos porvir. Há a abelha que tece o rude mel nas diversas pétalas escancaradas. Há os nacarados encrespados, rudes em idéias fugidias. Há o bendito fruto a ser cozido em fogo brando, lento, lento alento do meu pensamento. Querem calar a voz, querem roubar de forma atroz. Então, quando é mais? Então, quanto é mais? Então, a vida segue e a marcha prossegue. Nada divino ou efêmero, somente a bagagem antes aliviada, agora dividida, nas esferas do teu enlace. Em perpétuo desafio, Em robusto parapeito, são as pedras, são os eitos, São as formas, os direitos... os perfeitos... na ilusão. Na imensidão do seu céu, do seu cais... na trilha obscura, Chantagem pura. I m a g i n a ç ã o. Ação. Sou eu sozinha, dividindo O caminho

7 de setembro, sem toques de tambores

Minha terra tem palmeiras, tem caju e manacá Pés de jaca, maracujá, muita gente é o que há. Tem pré-sal, pai sem açúcar, presidente e "menas laranjas" Um povo esguio, asmático e assovio. A preguiça da verdade na mentira que passa lá Tudo é mais cor e mais amores... Com muito dengo, cortesia e esperança LÁ não conheço, do pouco que sei Há grosseria, gestos dissonantes, contradições, pavilhões Foi o que vi. Cá é o meu lugar, cá tenho que ficar, um dia lá E hei de resgatar esta tal integridade Que ficou em própria indignidade. Minha terra tem palmeiras muito cá cátias há. Tem passeio de bicicletas, tem Martim, Iracemas, Bolos, festas, serestas, violões e canções de gestas. Tem Moacir, sofrimento, a loira afoita e a morena casta. Tem a inversão sadia, muita tristeza e muita ALEGRIA! K.T.N.

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O que é feito de ti, que roteiros ocupam os teus mapas? Que caminhos trilhas ocupados de ti? Quantos de ti resumem o que não existe? Para onde vais, para onde o caminho em teus meandros de coloração difusa? Onde deixaste a disseminação do espectro das 7 cores? É assim... quando se vai, é assim quando se encerra... é mais que assim, é perder-se de vista... é ruptura e fuga... É encontro sem permanência... abstinência! Congruência inexata de formas, de pernas, de braços, de rostos... Parte só, parte leve ... e em levas a pergunta. A de sempre, sem resposta. Posta atrás da porta. Quase morta. t o r t a. tu.

.saudades.

Saudade é uma conta pequenina Rola dos olhos tão menina... Busca em botão teu olhar tão meu. Saudade é uma foice traiçoeira Chega mansinho, sai ligeira... Não se comove de quem se doeu. Ah, saudade, tão palavra, tão incerta Rouba o tempo às bonecas... Empresta ao rosto o filho teu. Saudades são só tristezas em meio à cânticos. São altiplanos afundando em pranto. São alegrias que não morreram. Porque em meu nome e em meu ser Há de viver e reviver instantes. Cada passado recordado como o mais fino dos bordados... Da fina linha, retrós em fio........... de saudades costumeiras. Enfim, das tardes das Marias dezoito horas. São, no momento, heroínas lembranças. São vãos tormentos em baú remexido. É a certeza de que o futuro chegou. É a beleza da vida que foi... ... e a alegria da vida presente.

Das antigas...

Lavraram o campo. Puseram a mesa? Chove com certeza, Novo jardim em crescendo Homem se refazendo Olhar contempla, coração sustenta. 'Vai que vai' não se arrebenta. Não se arrepende. Só surpresa! k.t.n.

Renovação

Há um projeto eficaz que permeia uma mente por certo audaz. Há esta audácia de mudar, esperança na chegança, uma poesia em luz do dia. Uma chuva fina regando os olhares, flores esperando em semente o plantio. São mudas, são caladas, são esperançosas da escolha. Estão secretas e bem guardadas a muitas chaves em tesouro compartilhado. Trouxe uma delas, segredei em meus cofres, tranquei em meus armários. Não podes esperar, talvez haja pressa na transmudação das flores das 9 horas. Uma incógnita pressente a iminente solidão, um malfadar de escolhas, uma presença estranha, um amassado de embrulhos, são sementes aturdidas, esperando breve escolhida ... A terra se rebate em pedregulhos espalhados, envereda pelos olhos, termina pelo olfato. Assiste o 'embrólio'e sortilégio, generosa, só padece à espreita da boa escolha. São sementes são somente variedades, muitas cores, dissabores, muitas formas, vãos amores. Ajeita o trato, afina a cova, não morre, não... o inverno conserva sementeira

Para Marie Thereze - O violão

Entre a corda e o violão Entre o samba e a canção Seu olhar enternecido, encoberto pela ferida. Sem entrever-se o guarnecido, ensaia a flauta dos dedos no violão embevecido. Espera e canta. E canta e espera. A doce quimera, o dia que passa, o Norte que amanhece, o mote que não esquece. Tem Fernando, tem Pessoa, tem meus lagos enormes lagoas de minhas lágrimas derramadas, tem meus versos e meus tristes jeitos. Entre as proas enormes cinzas, enormes fagulhas a saltar dos olhos. A embotar-lhe os sentidos, a arrancar do dedilhado, meu nome, meu doce nome sentido. k.t.n.

Para Fabrício

Saudades de um filho que não partiu, mas como parte o peito! Saudades do meu pedaço, das mãos mais lindas que estes olhos puseram vista. Saudades do seu rosto, dos seus olhos, do seu andar, da sua indiferença em atenção Saudades de Fabrício já sentidas. Saudades do meu pedaço, anjo louro. Branquinho, sorridente, criança meiga, alegria presente... Saudades, meu filho, saudades imensas, nem bem te ausentas e já sinto. Nem te vais e já pressinto. Nem te apartas e já invito a imensa volta ao coração materno. Soltar laços, desfazer contratos, assumir novos retratos, meu filho amado, és prenúncio de homem em barba por fazer, em riscos por correr.... Volta pra casa, antes da partida, volta pra casa, antes da despedida...antes do anoitecer. Põe os teus olhos mais umas vezes em tua mãe... Acerca-te os teus lados, ajeita os cabelos desalinhados... Provoca em riso minha fúria em brincadeira adoslescente. Joga-me no chão, puxa-me, dá-me tua mão... as mãos mais lindas que estes olhos puseram vista

Título

Sem título, sem tempo, com muitos livros, atordoada, informações, conformações, saudações pela saudade imensa do exílio, expatriada fui! Na longevidade dos teus olhos, do tempo que esparramaste no caminho, na quietude de teus passos, o homem, o sonho, a razão perpetua, alfineta-me, torna-me esguia, esquiva e admirada da tortura fria. É uma pressa, é um compromisso, é um firmar, é nada, é tudo. é o exílio, é o exílio, é esta doença fria,é esta dor vazia, é o inesperado, o sangue fraco, a anemia gotejada de tuas mãos a tarefa, a tarefa reinante em passos amantes, o desejo e o belo, tuas barbas sedosas, teus lábios mais que carnais, frutíferos anzóis pescando macios, rendendo-me em noite fria, fantasia... Por quê? por que eu? por que tu? por que névoas ensandecidas neste marrom febril, por que rosa em teus dedos frágeis, porque tuas pernas torneadas fraquejaram no suporte quando fortes suspenderam o gozo e o grito amoroso desvão. És fatídico, és pontual, és humano e serial. és desprotegid

Palácio Real dos bem-aventurados

Ei, meu?! Você, que se acha demais, Olhe para trás, o que está aí? Provavelmente, nada, nada antes de 'su persona'. Olhe para a frente, rapaz, oriente-se. Olhe onde nasce o Sol e perceba que não é um. Olhe para a multidão, encaixe-se nesta solidão, tome um gim, uma tÕnica. Se não for suficiente, um bom gole de aguardente e mande embora a presunção. E a sua forte enganação. Caia na real, no palácio não passa de servil, nem dá para lhe emprestar um bom-bril... nem forças para as panelas, quanto mais o fosso dos jacarés, sua habilidade já foi de primeira, deixou-o sozinho a virar camareira. Ajeite os lençóis reais, o edredon da rainha, acomode as almofadas da princesa, se é meu camarada para isto ainda serve. Aproveite o espelho, o grande espelho Real e mire-se de frente, de trás e de trejeito, analise o perfil, veja a magreza da sua vileza, esta leveza não passa do seu grande vazio. Ainda dirá:_ Estou com frio! Conselho: 'se fosse bom, não daria de graça', pague primei

Reconstrução

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O sono tirado, o perfume roubado, o passeio inacabado, o afeto atrasado foram resgatados e administrados em dias de sol, em passeios outonais, em matinais poesias, em rendas de alquimia, em estados de fantasia. Na pele o sol, no rosto o lar, nos olhos os azuis oceÃnicos das estrelas-do-mar. Na perna o segredo, nos dedos o gosto, na boca a frescura dos ares de junho. Nos braços o terno sagrado do encontro amigo, a magia da hora, Da campina breve. Trouxeram-me tudo, o rei e a rainha, trouxeram-me a côroa e o cetro de ouro, Deram-me embalados em caixinha de música o eterno sentimento, a ternura, a infância. Nas flores dos teus cabelos, na barba do seu asseio, os pequenos ajeitos, o gesto canino, festeiro e preguiçoso, pedindo carne e osso, entregando meus segredos. Nas crianças das passarelas, nas calçadas indiscretas, rola a roda da bicicleta, Vai de festa em festa, de pedal a pedal, no caminho das buganvílias, rosas de jardins aromáticos, esquecidos nos canteiros. Vai, a menina, vai!

mistral

Um mistral de poetas a cantar suas festas, a embalar em giestas doces serestas de palavras frescas. Doce aroma de café, de perfume exalando florais e madeiras, de sentidos de nervos, de estanques hoteleiras. Um mistral de poetas, uma figura, uma festa, uma orgia, palavras em profusão. Um agito, uma peneira passando pelo poros os melhores dos sentidos, rasgando em olhos vistos as belezas e as grandezas das nossas pequenezas... Todos loucos, todos loucos! Cheirando a melhor droga da fantasia: a poesia de todo dia. A poesia dos recitais, a poesia dos meus Natais, a harmonia dos casais, a euforia dos iguais, a diferença das senhoras, a diferença dos senhores. Tão iguais em nossos olhos. Contemplação. Recitação. Excitação. Sem palavrão. O corpo pede à palavra o destino correto. O corpo pede em silêncio pela palavra exuberante, rainha das atenções. Pede a magia do encontro, a ressonância no companheiro, a distância das incertezas e a proximidade do que se é libertação. Aos poetas, vida dura,

À miséria arrogante

Oração n.º 01 Às misérias cotidianas, às misérias dos arrogantes,tudo embalo e tudo calo e peço aos tolos que não me enganem, mostrem logo os dentes. Afinem o incisivo mais um pouco e atraquem no sangue das gentes A fúria da arrogância permanente. Trarei a seringa em punho, furarei tuas veias impunes, trarei-te o trato dispensado. O bom trato que mereces em festas de bacantes, o ereto, repousante, edificante, para a alma do assassínio do estado arrogante. Matarei teus ais, teus sais, teus cais, dirimirei tuas dúvidas e espargirei tuas urdiduras, tuas comensais mordeduras, devolverei! Não és meu, não sou tua, fica com tua certeza, tua vileza e carne crua! És cruel, maledicente, lobo em pele de serpente, demônio vil a espalhar o fel engana-te que de longe vejo-te e espalho o mel. Engana-te e de perto olho teus olhos, firo teus brios e vou-me embora em meus navios, tu ficas a atracar, a fundar nas águas negras turvas dos teus ais, procurando a estrela-guia, procurando no lume frio a la

Sufoco

A hora pede, a hora grita. Hora de voltar!Passar a porta, atravessar soleiras, Estancar a correnteza, conter os diques, amainar em lago o fluxo. Respirar compassada, respirar e aspirar o ar fresco da manhã, A pleno pulmões no café salutar e improvável da metrópole. Há café. Há pão. Há queijo. Há presença e há ausência revisitadas. Todas. Não te assustes, não te atemorizes................ a veia original verteu o essencial, à continuidade salutar. Não temas, há café. Não temas, há metrõ, há metros de filas, todas esperando o torrencial sinal de passagem, o destino da imensa viagem. Protagonistas, segunda classe, todos estaremos de viagem. Pára a estação, para as Embarcações, para as infrutescências, para as malemolências produzidas no coletivo. Só, entre todos. Não só, uma visagem! Bela paisagem. Coisas do Brasil! k.

Alegria

Hoje a alegria em festa, beijo em testa, muita paz, muito ar, muita vida. Hoje respeito dobrado, de vinte e cinco anos guardado, a hora chegou. Demorou, concretizou! Na imensa fome de gente, na imensa ternura. No acentuado da singeleza um bem cuidado tornando às faces, ................a liberdade. Dia pleno, certeiro, alvissareiro, inesperado, nos óleos tropicais do teu olhar. Na bagagem leve de se levar. Na inutilidade do que há de no caminho de se deixar. Embalando as friorentas, emprestando ao corpo às bocas sedentas, do guardado especial, para dias de festa. Somente tênis e camiseta. Somente. Nada dos oficiais, dos vestidos de tafetá afetados. Nada. Tudo deixado. O beijo levado para sempre. No teus lábios de promessa. Hoje, só hoje e para todo o amanhã. Esta grandeza, este conquistado está, enormemente, trancado! k.t.n.

Vôo

Hoje irei de 'poetinha', alma leve, fluindo no ar. Hoje nada de complicação, frases simples, frases feitas. O mesmo lugar, o mesmo passado, os mesmos sentimentos. As notas soltas, os laços, as luas, as nuvens... Hoje irei de 'poetinha'!Copo na mão, amores e teores. Mar, violão e paixão. Hoje! Principalmente, hoje, deixarei os melodramas, as cintilantes Descruzar os navios, encaixar no cais âmbar-citrino da flor da manhã. Guardarei os pesados, os estalidos, as estridências, o entre-dentes, o sobrancelho, as pestanas. Abrirei os olhos enormes, os cílios cingidos de par em par. Hoje sentirei esta paz, esta rede de deitar, o aroma cacau da delicadeza. A certeza da beleza. Hoje estarei Vinícius, poeta de bar em bar! k.t.n

Resedá in rose

Cortaram o meu resedá, sentenças em flores! Cuidado desvelado, um rosado de facções; Uma parte em pedaços alternativos de chuvas torrenciais, Esparramados e tão sozinhos jogados pela calçada... Penitentes, embora o caminho seqüencial Revele a tua face, o soturno birrento, a preguiça premeditada. O divino bizarro, o menino atrevido das calçadas e dos muros. Das manhãs e das noites e das tardes dormideiras. Enrubesce e se ergue em prece atitudinal, longitudinal... As mãos acima, vertical nas rosáceas que acenam, Das lágrimas das espirradeiras, da beleza contornada, Esculpida pelas tuas mãos nem sempre serenas. Era de muitas flores, de muitos sentidos, fantasia Em plena luz do dia, realidade morna, um propósito ... Que a ti torna, em teu contorno, em teu alento, Em tua paz e em teu tormento, meu resedá em flor! Das nuances do amor, do controverso bem e mal, resedá rosa de rua! K.t.N {Kátia Torres Negrisoli}

Blindado

Santo do Blindado A~e meu Santo do Blindado, Venho te pedir muito mais cuidado, Mais atenção e participação, Livra-nos dos males e de tanta confusão! Cuida das 'Katitas', das intempéries, das visitas. Também, cuida dos nossos sonhos na realidade constituídos. Permanece em atenção, de Norte a Sul, passe pelo Sudeste. Aqui, não parece, mas há cabra da peste. Leva os inauditos, as esquisitices, as fanfarrices. Deixa o tempo certo, a agenda cuidada, o trabalho dobrado. Não tem jeito, meu santo, não tem jeito! Pedimos tanto, Katitas em prece, mas o Senhor, parece que nos esquece. Mais uma vez, em teu louvor e em nosso favor, Não brinques em serviço, faze tua parte, tira de nós a arte. É hora de estudo, de muita concentração. Leva, para lá do céu, esta tamanha confusão. Em nome de todas as Kátias do Brasil. K.t.N.

Meninas

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As meninas de 12 anos Sorriem felizes as meninas de 12 anos Tiram suas fotos, compartem seus sentimentos, São pueris, risonhas, saudáveis... Têm em seus olhos sonhos, desejos, felicidade. Estas meninas possuem a saúde, o mistério da futura mulher. O encanto alvissareiro, a magia feiticeira, as maçãs domingueiras. São meninas, são garotas, são mulheres em construção. Dentro de si o germén da gostosa revolução, Da menarca a donzelas também sofrem crianças belas. Perdem o sono, sonham acordadas, olham ao derredor, Não estão sós, acompanham-nas o fértil materno, o orgulho paterno e a dispusta fraterna. Sofrem as meninas, pululam de incerteza a incerteza, Mas são somente meninas e já inteiramente mulheres. Como são belas! k.t.n.
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As flores das 9 horas Em degradê generosas Atravessam tuas grades Pronunciam-se nas frestas Cantam alegres as manhãs Flores das 9 horas Sorriem felizes seus matizes Neste instante, engrandecem Vertem preces as infelizes Do relógio da matriz Mostram o rosto e faceiras Encantam pobres passantes Beligeram longe dali Frágeis e singelas Esperam pacientes A hora de dormir São flores de esquinas, pequeninas engrandecem e floriem para ti. k.t

Comentários.........!

Desculpem-me por não responder aos comentários que me enviam e nem comentar os respectivos textos em seus blogs, porém não consigo publicá-los, não sei o que acontece. Kátia Os textos aqui postados ainda estão em fase de reedição. São esboços... Obrigada, pela visita. Deixe seu comentárioro, para o aprimoramento. Kátia

Cantinela

S'imbora entoar uma canção de ninar gente grande Embalar os sonos de breves instantes. Passear em teus olhos, pernoitar em tuas faces, Cantando ajeitados os derradeiros. E nesta cantilena preservar o tempo, Configurar a névoa, em frias cadências, Identificar o gosto, o alácre formado Na açucena que reverbera no teu céu palatal. E cantando e vociferando o cântico Cantar-te-ei ligeiro e embalar-te-ei docemente, Observando o balançar da cortina, Deixando as réstias ornadas de sol na frágua manhã, ainda, primaveril! Ornar os teus lábios, os teus seios, teus navios. Há um sabor alácre, há um adocidado. Há o som do vento. O imaginar-se, o fechar de olhos, O barulho tênue que atravessa a vidraça. Há o teu semblante, a rua, as alamedas. Há o teu perfume sutil atravessando esquinas. Hà o citrino da manhã de abril. E também o desmaio um quase febril. Um encanto. Uma atmosfera. Há o adormecer, o pertencer a esta imagem evocada do acaso. Da plena e intempérie bonança. A palavra, a miragm. Há

10/01/08

Para além da escuridão A chama da vela. Para além de cortinas fechadas,* A mais nova arandela. Novidade? Agora sou eu quem leva a vela Agora sou eu kem velo o sono Agora sou eu kem ilumina a rua. Agora a tarde é toda sua. k.t.n.

09/01/08

É noite, é noite certa... Nesta noite preciso voar... É noite, é noite deserta, Nesta noite preciso buscar... Estas flores são ofertas raras Estas flores são simples ofertas. Vc pode ficar com elas de cara. Ou pode, na medida, descartar. 'Uma rosa com amor' Um chavão em muita cor... Kisses,,, welcome...

06/01/08

Pontilhada de cristais Assim tu levas longe Todos os meus ais. k.t.n. Minha primavera não tem datas Minha primavera é perene Acontece todos os dias È carícia plena... Minha primavera não tem pressa Demora-se em meus jardins Não tem pressa de vc, nem de mim Aguarda em seus botões Hora certa Desabrochar febril Com borboletas discretas. Minha primavera não é só minha Repartida entre os espaços ela ficou Coitada... não tem descanso a pobre Fica a mercÊ do capricho, zelo meu. .kátia 06/01/08excluir HOJE A 'ARTE' É MINHA ME ADONEI DA TUA IMAGEM E COMPUS MINHA POESIA. Ontem me vi assim... Pensando em vc. pensando em mim Triste conclusão de fatos passados Felicidade pelo erro tratado. Imaginaçao fértil Medos detonados. Assim seguimos, Assim partimos... Deixando para trás Os fantasmas guardados Levando esta beleza incontida Este coração ke nem se mostra De beleza escondida. Este estar lânguido Estes olhos guardados Esta preciosidade No vaso estampado Na leveza do vestido Um novo sen

Para Anna Lúcia Tavares

Para Anna... Sou uma menina levada da breca Sou meio assim, levada, sapeca. Sou uma menina levada moleca Sou uma garota sem jeito. /By Kati/

Novo dezembro

Novo Dezembro O meu mais Novo Dezembro, consagro a ti Á mãe das mães, a superior, a que sabe do coração o sofrimento humano, e aconchega nos seios os seus filhos. O meu mais Novo Dezembro, consagro a ti. Á mãe que me acolheu em seu colo, ensinou-me os caminhos, amparou-me, Deu seu corpo como abrigo, oportunidade de estar e ser. O meu mais Novo Dezembro, consagro a mim, que buscando em ti, posso nos teus passos renascer, continuar, desvendar, estudar, desvelar. O meu mais Novo Dezembro é assim, um pouco denso, um pouco leve... Mais nova cor, em novo amor, em novas esferas,,, De cores respingadas de florestas, de opiniões, de fantasmas, de fantoches, de entrevistas dos bordados, das serpentinas, das meninas, dos colegas, alpercatas, rotas novas, novos mares, novo prato. Enfim... é Dezembro, novo dez em doze! Em tantos anos juntas. Uma nova era de um, de cada um em seu lugar. Em nova vez de continuar, em alta 01/12/07

Cometa Azul, um Reino!

. Em minhas borboletas há um mundo ,,, visível somente para quem tem olhos de ver ... e coração de sentir,,, um mundo todo especial, colorido, vigoroso, iluminado... do sol, ke passa pela noite e acorda majestoso e se mostra, msm depois de qq e todo vendaval ...k.t.n. 24/11/07

O tempo

VIRANDO, VAI VIRANDO,,, ASSIM VÃO AS HORAS, OS DIAS, OS MESES, OS ANOS... ASSIM, COMO UM GDE RELÓGIO, KE ORA ALTERNA O IRRITANTE TIC-TAC COM O MONÓTONO TAC-TIC... COMPONDO A LONGA HISTÓRIA DAS HORAS, DOS DIAS,,, DO MEIO-DIA... HORA EXATA... CUJA SOMBRA NÃO SE ENCONTRA... ESTÁ CENTRADA NA PRÓPRIA IMAGEM,,, TIC-TAC, TIC-TAC, TIC-TAC....

Novembro

# @ # @ # @ # @ # NOVEMBRO (Em construção...) Nova era... quem era novembra. Nova era de heras... emaranhadas primaveras... Nova me lembra, lembra, lembra... Novembros idos, novembros perdidos... Esquecidos...entre partidos os entes queridos. Novembro em membros, em mãos calejadas. Novembro saído dos setembros... Aguardando o mais novo Dezembro. Novas eras... espera... vale a pena, Não serão novembros apenas!! K.t.N. 04/11/07 # & # & # & # * # $ *

p a i x ã o

Apaixonada?? De novo??!!... Nãoooooooooo!!!!!!!!! Levem para longe de mim esta ausência de razão, esta falta de propriedade. Chamem, urgente, o psiquiatra, o terapeuta, a psicóloga, as bruxas, as cartomantes, as benzedeiras, as rezadeiras, livrem-me do fatídico, da química algoz, da alquimia cruel, da perda do 'no sense', .......... sem cartas de amor de Pessoa, sem o ridículo dos devaneios alucinógenos em puro dia, falta de atenção, desaviso, .................... chamem, chamem a 'SWAT, a KGB, a INTERPOL', o comando tático, o diabo à quatro, mas levem-na daqui e me deixe... na santa paz, no árcade equilíbrio, no Sol causticante, razão beligerante, sem atuação dos desvarios desta tal de p a i x ã o, pura perda de tempo.......... cruel lamentação!! Alguém, ajude-me e para longe deste mister todos os maus intencionados! Rezarei ave-marias, padres-nosso, salve-rainhas todos os dias genuflexa-penitente, o rosário desfiarei, meus pecados confessarei, água benta espargire

nu

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* * * :))

As flores do teu jardim Desabrocham para mim. :))

Rosa

No meu mundo rosa você caiu, de repente. Nesta cor que me mata um átimo e um instante. Uma cor e um semblante a esfera do que é capaz, O amor que satisfaz as memórias do que nunca vi. Nesta palha rosa o amor feitio cruza laços, anuncia navios. Neste perfil cremalheiro a lenha insiste em fulgir rostos pequenos. Na enseada da tarde o perfeito ideograma inacabado, o amor rosa, o amor prosa. Neste perfil em pavio, direção sem fuligem, sem formol, sem divisas. Nesta esfera enorme, meu canto de festa, de reza que enlaça. No teu perfil, o nome, a sesta, o embate, o encontro, dos meus olhos nos teus. A esfera, a testa, a promessa, o filho que não partiu, o amor em adornos infantis. O encanto, a floresta o amor, o tom inacabado, o encanto...! Suave e sutil, em teus braços adormeceu, no entanto! k.t.n.

Mana 2

Ar de garota, infantil, olhos arregalados, pressa e bom cuidado. É assim, este jeito afobado, ajeitado, pura ternura. Minha mana 2, olhos bondosos, fartura! Transparente brinca sem jeito, assustada, querendo voltar. No seu caminho só há ida, palmilhando crianças puras. Ó Dalila, sem Sansão que te domine, sem cabelos que não segures. Uma menina, trejeito inteiro, um amor, és de mãe maneiro. Tuas lágrimas não consegui contar, teu amor consegui guardar. Embalada pelo Sol, guiada pela Lua, ornada em flores. Buscas colméias em abelhas, trigas ligeira as costumeiras. Assas o seu bolo de milho um gosto, uma saudade, uma fazenda, um riacho. Das flores brancas o cheiro guardo, das velas tantas a luz do lume fino. Da lamparina olhar meiguice são os teus dotes vestígios do amor. São florezinhas estampadas em vestidos de menina; é de organza os 'pois' pequeninos em preto e branco, Dalila cor. Noite linda, mana. k.

percepção

pó da percepção: a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z nó da razão. k.
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Montagem: Many* - Março - 09

Taça nº 08

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Texto: Milton Gama - poeta bêbado! Janeiro - 09

It

Quem poderá deter a minha alma? Quem? Nem eu! Nem ninguém! É todo dia assim, este lutar, este ficar e ser, este buscar... Não pára, não para, não para. Quem poderá me seguir? Quem? Ninguém! Em quem o espelho? Em quem?! A refração e ato ligeiro?! Alguém. Eu. Id. It. k.

Beijo

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Beijo-te com ternura, paixão e gostosura. Menino vadio de sol forte e travessuras. Coloca o boné, levanta a campina, atravessa a soleira. Há espreitas primeiras, em porte de fitas, em mais alta finta, A sondar-te entre as frestas, em noites, serestas. Beijo-te com a voracidade do ladrão, a disposição de um leão, E a tenacidade de garoto principiante escorrendo entre-dentes, A paixão, viva-emoção de largar os cuidados, de deixar os venenos Entorpecer a razão. E não te beijo e não te digo, somente rezo. Porque amanhece nos trópicos e o suor enlouquece. k.t.n.

kt / dm-mt / diogo

"Versos são sobreposições Das tatuagens que meu corpo Sofreu. " // Não ap: ague este. areia? cimento? à contento? k. / praprousar / comunidade/ cidade/verdade? vou asfaltar a sua comunidade para ter bastante barulho poluir o ar com gás carbõnico deixar o cheiro da gasolina explodir e teus pulmões gritarem. ...vc não pode ficar só numa comuna há de se expandir criatura deitar raízes, entrar em crise, tomar novalgina ke nem nova é. remédio antigo para mulher. ô... dio... õ dioss...meu... ô... k. // Oi, hj estou calma Nem pijama tirei ainda. Estou de chinelos, Daqueles velhos Esperando Sua nova visita. k.t. // Na luz da cidade torta, Enquanto dorme e morta, Desfaz-se o lume escondido E se mostra no visível beco Ecos detritos espalhados, Faíscas de restos bordados. É lixo no luxo; cão vadio, Transportando no cio... A lata que cai, na cangalha que vai sem-vergonha encontrar... seu amor! É Luxo?! É Lixo?! É supérfluo?! É finito?! Não... é o homem, que rabisca seu contorno, Em somb

* * *

É hora. pt . Das coisas que me irão ao coração sempre te levar. Tento deixar, mas não posso, insistes em me acompanhar. É uma passagem, uma certeza, um plano, uma alteza. Um dia, uma beleza, noutro uma tristeza e vamo-nos. Insisto em ir, insistes em vir, então, vamo-nos! Deixa as lágrimas rolarem e o sal cozer o teu rosto. Até a alma desnudar e, finalmente, mostrar mostrar mostrar... O que o cinza escondeu no teu olhar noturno. Deixa a imensidão tomar-te pelas mãos e vamos. A passagem é muito rápida, se quiseres ir devagar, iremos. Mas tenho pressa, tenho medo de que te percas de mim. Das tuas dores, do teu pranto, vãos os amores. Segura a estrela que vem além-do-mar, segura. Pega a mão, pega todas em caminhos mil. Singra este mar, em meu navio, ancora neste cais. Profundidade, em paternidades de filho que não pariu. k.t.n. Ao ritmo da música...............&.

CASTANHOS

NÃO VEJO OS TEUS OLHOS CASTANHOS DE BRILHO INTENSO.L APAGARAM-SE NA NOITE, NA DISTÂNCIA, DORMIRAM. ENTRARAM COM O ARCO-ÍRIS, INVENTARAM MATIZES... SONHO COM A TERRA, PAÍS DISTANTE... SINGRANDO OS AZUIS, NAVEGANDO POR MARES, ENCONTRANDO MONTANHAS. CASTANHAS, MARRONS, TERROSAS... EM IDÉIAS, EM PROSA. K.T.N.

Música 2009

Aqui, jamais o amor deixará de cantar ... em toda a sua espécie, em todo o seu teor, ... mas AMOR, que rima com MAIOR) Vá s'imbora o que não acreditar, Vá se'nhora de voltar, Ao decidir que seja amor, vida e vida e vida... Muita vida... 'assim tem que ser'... Combatida, destemida, desferida, sem dó... Vida que sangra, que canta, que embala, que enovela... Que espera, que se zanga, que empobrece, em razão de ser novamente "a bola da vez". Chega, chega, chega de mansinho, devagarinho Não dê assuste aos passarinhos.... Depois, aumente o volume e cante, cante, encha os pulmões... Exploda o coração em colméias, em meles gelatinais os ais. Sem dúvidas ...... contacta, contamina, contagia, só folia ) dia, noite, noite e dia, dia e noite, duro açoite... Venha.........................vida há por viver! ...................................caminho, por caminhar! ...................................gosto por experimentar! Seu rosto para eu contemplar! k.t.n. Como eu gosto!
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Brinco com as águas do tempo E, reinvento ...os meus sentimentos...

Das pratas

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É brincadeira ) de primeira ) Não brinques com meu brinco de prata. Não zombes, não jogues, ó valor) Nada se joga, nada se perde, tudo se cria, ou se recria. _Azar teu se o perdeu, está em boas mãos, ó guria! Agora passeia pela cidade, invade territórios, privacidade. Esquecido em algum canto, espera a hora de novo encanto. E fica a dona pressurosa, acha-o logo, recompõe-te! Recomponha-me. É hora de brincar..., outra vez) prata da vez) k.t.n))

Prata da casa

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Minha Prata Aonde foi a minha prata. Aquele pingente que me mata. Acidifica e não passa. Aonde foi o que é meu, estimado e presente, escolhido e pendente? Aonde? Dónde estará, neste instante? Jogado em vaso velho? Pendurado em solo estéril? Aonde puseram? Jogaram fora? Lançaram pela janela? Desfizeram-se!!! Que judiação, que malssinação. Nâo era para perder, não era. 'Baita' confusão. Profusão de líquidos, de pernas, em doideiras de longa espera, ficou... Em coração que bate forte, em beijos molhados, mortificados, arrancados... arranhados. Em que lugar, onde estará? O que não se joga, não se pode perder. Quem mo trará ao meu lugar? Qual bruxo nocturno o encontrará e, magicamente, recomporá entre as têmporas avermelhadas? Tine a prata, esquenta o lóbulo, fermenta a espera.......... aumenta a quimera. Sonha e sonha............prateada) a lua está. Sua prata voltará! )) É noite de amor, de amor, amor maior ... ................... prata da casa! Invade e late, não é lata, é pr

Contexto*

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pro-fusão k t n. Preciso de palavras. * Compôr um texto.* Encaixar neste contexto.*

cedo...

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Olhares... {Fada e Many, obrigada!}

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D.A. Olha a cena! Quem mo colocou lá em cima, quem foi?! Trate de me tirar, recolocar-me em meu lugar. Não gosto, sobremaneira, desta tal brincadeira. Piso firme, chão batido, todo dia, dia-a-dia!! Sem essa de delirar, sem essa de me tirar!! Ajeita as rodas, arruma as notas, deixa aos pássaros a vontade de delirar... Que coisa sem jeito, que triste trejeito... trágico trajeto! Engoliram minha bicicleta, levaram-na embora, urge as propagandas! Sem fita de cinema, sem alô de fone mal pago, anúncio de boca em boca. Pedala, ajeita, desentorta, sem esta de quase morta! Em linhas retas, enormes círculos, assim se vai. Assim se conta, a fenomenal história, de duas rodas. k.t.n. Montagem By Many*

Passeio outonal/ Obrigada, Fada!

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D.A. Passeio outonal Hoje cantarei os frutos da caminhada. Os saborosos, os amargos, os melífluos, os exóticos. Tudo o que me deste, todos os que deram. E são muitos e são tantos, que me embalo em doce canto. São maduros, generosos, fartos, nácar em polpas. São teus olhos, são teus braços, os afetos e as passagens. A chegada, a virada, a parada. Examinar!Constatar! Alegrar-se!Meus frutos, nossos frutos. Fartar-se! A fotossíntese e a clorofila, os filamentos, a tarde, o fim do dia. Pedalando e parando, acoplando os pés em densa grama. Adensando o corpo em extensos planos, colorindo as flores. Então, assim ficamos; das flores que vieram, os frutos que ficaram. Com Cecília, com Peri, sem fantasmas, sem longas viagens. Pequenas paragens, eternas dormências. É colheita. Assim canto: _Imensa paz! K.t.N //Por Suriel// Preparando palavras, propagando pedaladas, desnudando: peladas! Dispensamos assim, máscaras e trejeitos tristes, fantasiamos: sonhos. Fotos, flores, frutos, fitas de cinema, sí

By Many* (Cometa Azul)

Katita Essa mulher menina imprime seu largo sorriso como asas de borboletas Mulher ..menina tranparente. Em torno do seu olhar existe a mágica expressão de entrega consciente, de poeta natural Ah! essa borbotita percorre jardins ..encanta flores.. Quando não sorri, certamente está como as borboletas apontando suas asas pr o céu em forma de oração! By Many* {Obrigada! Minha irmã de alma...!}

k,t,n

Por que esta pressa em acordar? Por que esta que insiste em me levar, Ao teu cais, ao teu porto?! Não la entiendo... È uma perda, um sentido... Que me escapa aos ouvidos, Mas que entope os meus nervos E me deixa em desejos.... cedo, cedo, cedo... k t * agora é a minha hora moça-senhora gentil, pueril, juvenil... menina, mulher... agora é hora, a hora eterna das horas agora é a hora.. a hora de fazer poesia. bjs. k.

Assim, em agosto.

Inspirada em Rita K. Então é assim... num campo vasto sem cabeças, Na noite aflita a luz indica dos passos cambaleantes às ruas poeirentas. Então é assim... decapitadas para servir ao outro. Vontades próprias ignoradas, desejos certos servindo à mesa. Na noite, a revelação, dos atos a confusão. Buscando, achando, encontrando... a alegria de novo ser. De novo estar, cada qual em seu lugar. Provendo à mesa posta, o disposto, com gosto. O talher certo, o prato cheio, a cabeça vazia. Um gosto de verdade, um gesto sem maldade. Tomando o que é seu, trazendo o meu 'eu'. Estou de volta. Como gosto de mim! Cabeça no lugar. Mulher, vá se deitar, na cama dos amores. Costurada a retalhos, ajeitada, muito cuidado. Dobrado, amassado, esticado, retalhado. É assim, que componho a mim. Como amo e não me engano. k.t.n. 31/08/2008

Para Concha Rousia e outros poemas . "In essência".

Brrrrrrr...........!! A geada e a chuva O vento e o gelo O foco e o verso O frio e o segredo. As partes concretas. Tão ventos nascidos. Tão ventos partidos. Levados ao ecos, murmúrios sentidos. Fragmentos, sensações, volúpias, emoções. No caminho há paina, muita folha, quanta grama. Sem peso, leve, pairando em nuvens de pensamento. Ai, que frio, ai que gelo, ai que gosto, um teu disposto. Vem no frio, no ar vazio, na imensidão, falar da voz do coração. Sem métrica. Sem medida. Sem contrato. Sem mudança. É permanência. k.t.n. [P/ Concha] Uma amiga.CONCHA ( um poema ) Ante o mar, revolto e cheio de voltas, há uma vieira que envolve pérola. Há um rochedo, uma demanda e uma guerreira, trovadora de trovões e brisas... há um carvalho plantado na terra ( agora finda... finis terrae ) a dizer da beleza que existe no mar, nas colinas, nas campinas... Há uma concha entranhada na alma: um campo de estrelas (no céu do mar: galáxia ) a dizer sua beleza... Galiza. E. R. Halves 'Eu' Esta que