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Mostrando postagens de junho, 2012

Mapa Cultural Paulista

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Mostra Estadual de Literatura Biblioteca São Paulo - 25 de Junho de 2012 Parque da Juventude - Av . Cruzeiro do Sul, 2.630 Santana - São Paulo Google Maps : http://g.co/maps/eb7nu Biblioteca São Paulo: http://bibliotecadesaopaulo. org.br/ Programação: 10h – 12h: Cerimonial / Premiação 12h – 14h: Almoço especial no paço da Biblioteca 14h30 – 15h30: Vis ita monitorada pela Biblioteca 15h30 – 14h30: Bate papo com o crítico literário Manuel da Costa Pinto 17h: Encerramento MANUEL DA COSTA PINTO Formado em jornalismo pela PUC-SP e mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP, Coordenador Editorial do Instituto Moreira Salles, é autor de Literatura Brasileira Hoje (Publifolha, coleção “Folha Explica”) e Albert Camus – Um Elogio do Ensaio (Ateliê Editorial), co-autor de Ilha Deserta – Livros (Publifolha) e organizador e tradutor da antologia ‘A Inteligência e o Cadafalso’ e outros ensaios, de Albert Camus (Editora Record). Foi editor-assistente da Edusp, editor

A menina

"Era uma vez", uma menina rosa De tão rosa no seu sonho escureceu Não percebeu que a noite veio de mansinho E lhe trouxe adormecimento. Neste olhar adormecido brincou com fadas e duendes. Galgou florestas e desviou-se de serpentes. Arrebatou nas águas cristalinas o frescor para o rosto. Iluminou as pálpebras e docemente caminhou. E tudo rosa e tudo prosa e tudo mágica. Nos pés calçados macios artefato de bem-fica. O frio de mansinho se aconchegou. A esfera se fechou em torno colibris. Beijas-flores, bem-te-vis. No colo palavras mil. k.t.n. in pequeno soneto

Noite

 ... A noite espera por este dia. A noite esperta espera por este dia. A noite submersa espage esperança neste dia. ... Dia na noite. Surpresa na calada. Dia na certeza. Noite e adormeço. Um olvido ... k.t.n.*

Testa a testa

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Caracois Saudades, amor, saudades! Encaracolados nos dedos os aneis do meu anjo. Terrível secreto que grita nas esquinas. A parte da morte abre possibilidades, Novas vidas, novos jeitos, um tempo, alento. E no cabelo colorido, Resplandecente aos anos que se foram Os anelados difusos, profusos, chamando anjos. Adormeço, esqueço-me dos mal-feitos. Desço até mim, Diviso-me água turva purificando. E os anéis ... e os anéis... que eram vidro e não se quebraram Deslizaram de minhas mãos, Escorregaram, caíram fartos Testa a testa, teste a teste. Difícil defninição. Prédeterminação. Num átimo volta! Num segundo fica! Num instante volatiliza... Escapa na fresta. Está feito 'bicho do mato no escuro', Tinindo as esporas, quieto arredio. Esperando o sorriso, o calor, quanto amor. Derramado ... Derramado... Derramado... Doído, Doído, E doido. Nonsense. Não mais a disputa. A rendição. Dos aneéis que encaracolados tornam, escorreg

Girassois suculentos

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Adormeço nestes girassois gigantescos e permaneço quieta/ Bebendo a luz que refratra de suas enormes pétalas/  Distribuídas concentricamente torno ao pedúnculo que sustenta as sementes fartas/ Espalhamos sementes, gastamos esta lua/ E a aurora nos reverte parte em talento iluminado/  Em girassois da Rússia bordados no ventre/   Suculentos Sândalos/  Vertigens de abelhas-rainhas faiscando no mel das resinas cadentes/ Deito-me, então, neste relento e adormeço de novo/  A espera do dia em que não se verá noite. / Aqueço-me nestas gentis figuras e pereço/  O novilho que pasta ao longe se aconchega/ E firme acorda-me/ Do sono desperto, eis que vejo: / maravilhas circulares, eis novo alento/  Novos ventos, velhos vórtices, violinos!   k.t.n. in vórtice

Pés

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Eu te caminho em meus pés Sinto-te sob meu jugo.   Descarrego as frieiras, Todas as coceiras! E me defronto com o pássaro da morte, Enviesado em cascatas de fumaça, A espreitar a hora derradeira. Costumeira das vidas nascentes. A hora dos pés, dos pisantes. Enormidades de verdades, Alto-falantes. Andantes. Caminhantes, Cantantes! k.t.n. in marcha.