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Mostrando postagens de setembro, 2015

Furacão

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Saudades doem mais do que olho cego em furacão Aninham-se num lugar chamado peito e adoece Pertencem aos sentidos graves das foices Torna o passo lento uma vaguidão inespecífica Um caldo grosso que de vez em vez entorna Pacientes e calmas como o andar de uma serpe Esperam e bebem lentamente nosso licor   São saudades sentidas e sós! Um pouco mais e viram nós. Amoreiras ressequidas pelo vento imberbe Sorve as forças, liquida o tempo, paralisa e ferve. Doidivanas carecem remédios e auscultação Fervem! Seja Janeiro, Março ou Fevereiro! Os lugares sujos contemplam luas brancas Em nome das saudades, das torpes e tiranas! k.t.n. in eu saudade

Das línguas sibilantes!

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Há silêncios que ensurdecem. Terríveis em gritos. Ódio aos silêncios perversos, premeditados. Ódio ao que fecha a sua boca na soberba e no orgulho! Estúpido o homem que se cala em demasia. Verme rastejante observador das falhas alheias. Bem-vindos os dotados de línguas cheias, saboreiam salivas, cospem sílabas, compõe hinários de palavras! Sejam chucros, ou dotados, douram no palavrear o gosto soberano da vida!  Bendita palavra!  &@&$ k.t.n. in arrefece!