.saudades.
Saudade é uma conta pequenina Rola dos olhos tão menina... Busca em botão teu olhar tão meu. Saudade é uma foice traiçoeira Chega mansinho, sai ligeira... Não se comove de quem se doeu. Ah, saudade, tão palavra, tão incerta Rouba o tempo às bonecas... Empresta ao rosto o filho teu. Saudades são só tristezas em meio à cânticos. São altiplanos afundando em pranto. São alegrias que não morreram. Porque em meu nome e em meu ser Há de viver e reviver instantes. Cada passado recordado como o mais fino dos bordados... Da fina linha, retrós em fio........... de saudades costumeiras. Enfim, das tardes das Marias dezoito horas. São, no momento, heroínas lembranças. São vãos tormentos em baú remexido. É a certeza de que o futuro chegou. É a beleza da vida que foi... ... e a alegria da vida presente.