A fita e o laço

E a fita perguntou ao laço: _ E agora, o que faço?
Sutilmente, mais que esperto e faceiro, o tal laço costumeiro
deixou claro seu papel: _ Aperte as pontas, faça um círculo, volteie e revolteie e encontrará o nó perfeito, as medidas exatas e a composição adornada.

Mais que ligeira, a fita entornou... em instantes e temerosa em laços se deixou.
Para sua alegria, mais que venturosa, constatou ao enfeitar o mais belo adorno do lugar a diferença que tanto faz.

Finalmente, encontrara o espaço destinado às fitas desatadas em laços oportunos, jamais desfeitos em mau agouro e silêncio inoportuno.
O lacinho se ajeitou, em seu colo, em seu olhar, em seu jeito, em bem-feitos...
São laços de enfeites, são presas, são ilhas, são filhas dos teus olhos embotados de desejo...

esata o nó, ajeita o laço, recomponha-se, venha para a mesa resfetelar-se do lauto banquete, regado a vinho, à champagne, à água pura da cristalina esfera
em altos muros, o tal laço navega profundo em imagens, retina pura.

k.t.n

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