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Mostrando postagens de outubro, 2012

Gabriela e o julgamento do Cel Jesuíno!

Hoje deixei meu sono de lado, para assistir ao capítulo da novela Gabriela! Quando adolescente meu pai não permitia assistir a esta novela e outras, cujas cenas eram consideradas indecentes e não apropriadas, ele desligava a TV. Hoje, na interpretação fantástica de José Wilker e dos outros atores, senti orgulho imenso de Jorge Amado, nosso escritor, que por meio de seus romances registrou costumes e marcas históricas do nosso país, como o coronelismo e os abusos da Igreja, que buscando o bem faziam tanto mal ao povo vide beatas e veneno de cobra coral destilados em invejas e preconceitos tolos, e atenção  espcial, às mulheres, que submissas resistiam num reinado patriarcal irrisório.  Críticas à Globo e ao gênero novela à parte,  é inegável a contribuição social e histórica das mesmas. Herança portuguesa e muito de  Camilo Castelo Branco, cuja vida foi uma novela de primeira categoria! Parabéns, aos atores que, nesta segunda versão,  interpretam com qualidade. Cultu

Mar de Concha

Com teus ateus e sem adeus. o meu sol brincou no varal. trouxe promessas antigas. douradas feitos grãos de milho do avesso. pinicou nas mãos. mas não sangrou. Antes singrou mares.mas o branco das velas grudou nas caravelas e foi. E foi e voltou. E volt ou e foi. nas ondas do mar bravio. e contou das idas e vindas a todos esta boa nova. E cantou no ouvido a canção maior. ventilou nas ideias fatos. amor. contou. dançou. rodopiou. roda-pião gigante bem pertinho das palmas da minha mão. roda incessante num grito meu. neste mal ateu. que somente anjos meus compartilham e divisam. grito esférico longínquo atravessando marinas. cortando ondas o batel. bate redondo. pontiaguados meninos. sarando feridas o Sol em águas brancas de brancas cortinas, roupas espraiadas no varal./  Assim,   Assim foi o Sol e Ceu, o Ceu e Mar. o antes previsto e indivisível adeus permutou. acabou a dor. o navio singrou. as roupas desceram do varal e vestiram a menina. um Rei sonhou! Kátia Torres

Flores do meu paraíso

Há flores passeando pela rua. Enfeitando passarelas, Paisagens nuas. Dourando arrebois e levantando lençois. Há flores! Destinadas ao ocaso para enfeitar jarros. Desatando pólens das abelhas fiandeiras de barro. Abrem-se em pétalas-sépalas. Progridem. Enfeitam. E passam Há flores. Tumultos lentos, talvez túmulos de vento. Emborcam bocas-de-leão e primaveras. Tecem nos seus cabelos perfumes-esferas. Já flores, No teu caminho e sorriso. Na tua paz teu paraíso. Na imensidão do seu país. k.t.n.&

Cedilhas

Preciso de poesia Muita poesia,  sangrar minh`alma destas palavras todas.  Chorar abecedários e frases tolas. Sair pelos poros as cedilhas,  investir em letras minúsculas e Maiúsculas.  Decidir. Reagir. E ouvir.  O clamor que desce do peito,  as notícias do tempo e sem jeito, jorrar palavras,  jorrar vontades,  sentimentos,  pensamentos de a m o r.  k.t.n.&

Vinil

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O amor tem disso, Disco de vinil Chico ao vivo Cheiro de jasmim. k.t.n. in o amor é assim

I d a *

A vida é linda Rebordada, aceita transferências de sentidos. Perfeita em si mesma, nos meandros sofisticados da dor. Elemental e passageira, efêmera. Consiste num absurdo de minutos. Um sonho antes dantesco. Diminuto. Refreemos o gosto, a insensatez tal busca insensata. Gozemos das passagens leves, acolhedoras e exatas. Ao som do poeta e da música mais que sim. Aos zumbidos e cornetas zombeteiros, todo não. Silêncio. Hora de DORMIR. k.t.n. in ida*