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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Dor

Nenhum médico sabe onde começou uma dor. Há indícios, não certezas. No entanto, ela vem, um dia, vem ... para nos ver, sacudir, ou nos colocar numa redoma para evitá-la. É um confronto, ou uma aceitação. Você que sabe.

Paciência

Espere amada, chegarei até ti. Como um raio resplandescente, descerei da aurora, espiarei entre fechaduras. respirarei aromas para respingar em ti doçuras. Amada, amada, espere! O dia ainda não chegou/ precisa raiar esta Boreal com estrelas respingando, como hortaliças no varal. Amada, uma faísca basta, um olhar, um gesto. Mas espere, a paciência é o fruto do amadurecimento deste mesmo amor.

A paz...

A paz pode ser um recado na parede/ um incenso sobre a pia/ a roupa lavada e estendida no varal/ o cachorro se espreguiçando no tapete/ o cabelo solto entre ventos/ o funeral discreto/ a missa, a preguiça, a malícia. Não, a malícia não é paz, é desassossego, coisa de doido. O gato machucado não é paz/ a nota ruim, o emprego que não veio. Mais do que isso, não é paz a fala indiscreta e indevida, o querer mais que querer/ o poder invasivo e não autêntico/ não, isso não é paz. A paz pode estar num lago manso, numa floresta e, incrivelmente, numa guerra/ para haver paz, há de se ter coragem/ ser um grande caçador/ um anjo torto/ buscar em estrelas determinação/ arrogar-se direitos e recuar ante a tempestade/ a paz se faz de dias/ de horas/ minutos/ faz-se a paz de açúcar e afeto/de doçura e flores/ das palavras mais doces/ do gesto de carinho/ do estar sem perceber. esta é a paz que eu quero. Gerenciar Curtir  ·  Responder  ·  1m

O que há para janeiro?

O ano inteiro! O Carnaval! O brilho e O sensacional! Ipanema e Leblon Zona Sul e Leste POÁ e Pará Sol e chuva. Preguiça e malícia Distância e aeronaves Comidas e bebidas O melhor, o brasileiro! Piegas e faceira Desejei-te O ano inteiro Nesta entrega O primeiro Mês que principia E a palma Da minha mão.