Os dias não são sempre iguais, alternam-se em feridas e cicatrizes, em desvãos e pedaços, em alegrias e euforias, em paz e amor. Os dias pertencem aos que cedo se levantam, aos que cansados continuam, aos que desacreditados permanecem, aos que ofendidos se decretam a lei do esquecimento. A certeza da imensidão profunda, da descoberta iniciante, faz-nos trilhar, buscar, ativar. A esperança, a fé, a constância, companheiras inseparáveis, anunciam a boa-nova, anunciam os olhos brilhantes, a face rosada, o alinho. A face da amargura cede espaço aos doces tingidos de figo, aos doces pintados de abóbora, aos de verde-mamão acolhidos. E recebemos e devolvemos e tornamos a receber. A caixa é esta. Carregada de surpresas, não tão difícil de se levar. Bom dia , a todos! k.t.n. in rabiscos d'alma*