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Mostrando postagens de maio, 2011

Da série Dourado

E se te douro dourado fico Permaneço em raios esparsos Concentro-me! Centro! E irradio, luminosamente, todas as fases da lua. E me limito à infinitude. Nela simples e clara, Enfrento o dia Enfrento a noite Em frente, o fato! `❀´k`❀´tia`❀´ torres`❀´

Boa noite!

Boa noite, amor! Boa noite, paixão! Boa noite, ilusão! Boa noite, deletéria realidade! Boa noite, vida! Estou de partida! Boa noite e sempre Bom Dia! Porque o dia, ah, este nunca acaba. Só pára para descansar na penumbra enluarada!!! k.t.n.*

Ao devir

Meu poeta preferido! Por isso desoculta-meS e me visitas e foges na imersão/emersão. Alenta o hálito frio das rosas da Casa de Maio. Inventa arrepios soturnos nos cais das velas de teu Portugal. Esquisito este país que abandonas em deleite em Pátria alheia. Espantas maus-olhados, que te olham os macambúzios, mas vences O sangue escasso e branco de tuas veias. O Vermelho te pertence, róseo paulatino. Enrubesce tuas faces menino. Diz das tuas carnes, dos infantes, das ninfas que erguestes, em tributo a ti mesmo. Ora! Que fazer desta sintonia premente, destes olhos que brilham, desta paixão desocultada pelos labirintos messiânicos de tuas retinas? Que fazer ou não fazer, não importa, o grito desocupa o lugar, transmigra, desintegra os restos farináceos esparsos, espraiados em areia gasta de tanto a M a r... Pranteia a Lua da RUA CHEIA de barcos à vela navegando em doces enleios, teu nome, teus castanhos, meus seios. A MARÉ cheia, teus livros, tuas roupas, o cheiro, ... UM HOMEM! Um aco

Saído do forno

Sábado Destesto esta ânsia de amor tardio, Este sábado que empresta vontade, desejo que se quebra domingo a domingo e se restaura na segunda à tarde. Detesto esta melodia insindiosa das paixões melodramáticas Esta insistência permanente de verdades, Estes aromas todos perfumados doces, a quintessência do barroco ditoso de outrora. Ah, se a modernidade foi vã, Criemos em contemporaneidade nada cristã Novos novelos, novas formas, formas serenas. Distantes do olhar sátiro, distante de Procusto. Meus pés guardo a mim, em formas que crio. Não me submeto às tuas formas cinzentas. Sou mais cor, nada de bolor bolorento. Pinto o Sol e espero o inverno com cores outonais, destilando primaveras, Arco-íris de esferas brilhantes. Doce Pã, primavera tardia. k.t.n .*

Ao que há

Depois conto quantas vezes dedilhei o teu rosto Depois conto quantas vezes deparei com o teu desgosto. Só depois, agora não. Agora me prendo ao lúcido, ao factual. Ao que há. Na transumância do teu olhar. Na quimera do colo lunar. Através da luneta, ENTREFUEGO BEIJAR Eis que novo aba dá! vá. k.t.n.*

vestes

Quintanilha de todas as quintas Decifraste os tendões do Sol. Desfibraste as trams do luto. Seduziste a seda. Queimastes as velhas torcidas no sol queimando, As vestes e as vestais As vestes não usam aventais As vestes são teu corpo nu irrandiando-se para o cais noturno dos breus. Incendiando pavios. Tecendo roupas íntimas Brincando de SER MENINA dos meus olhos. k.t.n.* in sedução

¨Não

Não me mutiles que não sou homem de ficar em metades. Não me podes pilha não, que naõ sou vítima dos teus anseios. Não me busques à mente enquanto durmo levando ventado de minh'alma sonhadora. Não me tortures! Só venha. Aconchega-te em meu colo. Cola a face no meu peito. Deixa que o luar busque o sereno. Asserena-te. Volta-te para mim, olha com olhos e me beija. Estou aqui! k.t.n.*&

Paixão

Estou apaixonada por uma vértebra que se quebra Por um quebrancas-quebralingual Uma paixão desmedida. Levantou-se guerrida Vestiu-se. Cumprimentou-me! Ficou-se e falou; Contou todas as verdades. Voltou enrubescida Encontrou o sono. Encontrou a noite e deu-se por vencida. E comemorou. Na taça. Trilintada de gelo, o néctar cítrino dos Deuses abençoa este AMOR. k.t.n.*&

gavinhas

... gavinhas arrendodadas sutis primaveris e voltamos damos voltas nos teus seios Esplendor DOR adormeceu anoiteceu E a noite vence Teu corpo descansado Entre o leite da lua E a nudez da rua. k.t.n.

Dormindo

I Na queda do braço errante, Pus turbante água cristalina Pus meliante diante de tuas retinas E não mais pus nada, Parti! Em Coimbra te encontrei. Teu braço dei ao meu. E fomos enlaçados neste bordado arcaico às fontes fecundas dos teus seios e colhemos os aromas das amoras. Era DOMINGO e transitamos as horas. Era mais que domingo, era tarde de domingo e .................DORMIMOS. Até o romper da Amora. E não era boreal, nada astral. Eram estrelas sem cauda, sem quentura, eram estrelas de cara partida profundas no ceu. Era ternamente, Teu SEIO, ENLEIO. II E LEIO ...MEU NOME. E te penteio sobrenome E te arrumo e te visto e te encorajo para mim, em noite assim,um tanto assaz Ò Divina dos meus sonhos. És quietude,Anjo Barroco. Ès face, és pedra, és bacante. Navio altissonante. ... Perambula ....Agoniza ....Aterrisa São meus mares. ..São Gigantes. .....Adamastor! Um anjo errante, Teu semblante. Feiticeira dos Trópicos Cadência de baunilha Terra de favores. III São barris enviesados São m

Meninas

As meninas e o alazão partiram num galope dourado/domado. As meninas sinceras E alazão azado. Que folga, que nada! Que dia sem seresta Que pejo, que gentil É dia varonil. As meninas voltaram Desataram Descambaram Investiram Desistiram Insistiram e mentiram Para poder sobreviver As MENINAS, busque-as para mim. Elas sorriem! ✿✿✿* k.t.n.*&

Quitéria

Quitéria: teu vulto sério na janela Era um soldado que não era Um busto valente, soldado tremente E fugiu à galope num navio E pousou no mar e se afogou E pairou no ar e balouçou Quitéria! "O soldado que não era!" Buscou a meia voz, meia luz Meia verdade sem vaidade Emprestou à Pátria seus semblantes, Mais que nunca alto-falante Gritou notas dissonantes Disparou! Galopou! Andou! Amou! Fez quimeras E teteias E medeias E madeixas. Deixa como está. É Quitéria, Um busto ardente somente. Braço de ocarina vermelha, Encher lamparinas Vermelho rubro nas faces Jateando jades em cascatas de felinos Ter a fímbria das vestes Saturnais. Verões Outonais e as lâmpadas de Moisés sob os pés. O furor do pássaro albatroz, O fulgor da águia/gavião! A enseada que se parte em duas, Trazendo água da salina Rebentando o mar uma distância E neste passe peregrino, contatar: O vermelho distante A fibra óptica constante Raios fúlgidos de luar. ✿✿✿* k.t.n.*&

Perspectivas ( poema em construção/formatação)

Em perspectivas gigantes te adormeço Em meus braços te entonteço Em horas tardias, em baloiço E me vejo nos cacos dos espelhos Cortados na noite fria No gelo que corta a face Na barriga que é vazia E guardo nas gavetas tropeçadas Teu gosto de whisky, malte vagabundo O trejeito de taramela que guia, Ofegante, nauseabundo. O fato; o fato das fagueiras fogueiras falindo em meses de festas juvenis; São juntas, são abris. Que é de tantos colibris? Foram parar nas janelas, peitoris. Pastaram febris pelos corpanzis Desataram seis nós, Voejaram felizes, rumo ao Pólo Sul Desataram avencas Desfibraram melenas, Jatearam sem fogo e crispados Comeram o doce abóbora das meninas Comemoraram a falência dos doentes (?) E trouxeram em seu bojo Pequeno bojo. Retratos dos peitoris Seus gritos estridentes, Alto-falantes das matizes Sinos das matrizes. Colibris. Em alto vis, Em sonhos febris, Em ricos gentis, Afago. E se quietam nos beirais Há água Açúcar, Cristal Há brilho Suporte dourado Há ouro Teu Refle

Verões Outonais

Braço de ocarina vermelha, Encher lamparinas Vermelho rubro nas faces Jateando jades em cascatas de felinos Ter a fímbria das vestes Saturnais. Verões Outonais e as lâmpadas de Moisés sob os pés. O furor do pássaro albatroz, O fulgor da águia/gavião! A enseada que se parte em duas, Trazendo água da salina Rebentando o mar uma distância E neste passe peregrino, contatar: O vermelho distante A fibra óptica constante Raios fúlgidos de luar. ✿✿✿*

Pt. saudações!

E te recortei. Folha sublimes emprestando hormônios. E te joguei entre as formiguinhas trituradoras de torrões de açúcar e areia. E te emprestei entre os abençoados da siesta da vespertina. Tatuei, bordei, pintei. Acabei. Pt . k.t.n.*

Feito Cecília

E se eu te amar feito Cecília, Uma Cecília transparente que faz de repente, da palavra etérea canção? E se te amar assim, Meio sem jeito, De um jeito diferente, musicado, retocado, tão carmim em meus lábios? E se te amar perfeitamente, Qual criança distraída, Olhando formiguinha cortadeira, passeando em tênues fibras? Mesmo assim, é só te amar. Mais não há. Mas é Amar!! k.t.n.*