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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Lantejoulas boiam

Lantejoulas espoucam nas mãos ludibriadas pelo sol Os imanentes inacabados se recolhem em brilhos Purpurinas esmoucam pelos braços na luz intensa A Ave-Maria não tardará às sementes incandescentes Uma raridade em esplendor vibração de náufragos Antenados ao compasso das ondas que flutuam Um barco à deriva boia Um homem salta a terra Esmeraldas pululam ao redor fagueiras e incendeiam Na cadência de um espaço agigantado de mãos cheias Pedriscos e lambaris brigam por um pedaço de areia E a Terra vai e o astro roda e a vida chama e a água lava E leva o coroado de luzes espalhados que ondeiam Um barco à deriva boia. Um homem salta em terra A face ressurge pintada e caramujos se escondem Uma lagarta passeia, onde os pássaros não chegam E a cadência permanece ondeia, passeia, incendeia Hora da rede da maré cheia dos anzóis soltos   Enroscados em mãos hábeis em bocas de sereias Uma canoa chega a terra Uma mulher salta a

via

A viva voz que me mata, salta da goela abaixo imprecisa e voraz. Evapora e exala, perfuma e extrai negócio da China. Temos nela um hai cai. Silêncio e prece Demais.

Vida

A vida volta e evola volatilizando flores evoca a voz da viva violeta vindoura viver e enovelar-se Lãs e linhas enoveladas perpétuas vivazes mordazes voando ao vento linhas perenes pensamento. Vulcões violáceos viciam atordoantes acordes simpáticos na lavra vivas larvas entoam preces. Varando a madrugada inerte o véu da cortina desce via única.