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Mostrando postagens de abril, 2011

Mormaços

E se te sonhar Don Juan sem castelo Junto à plebéia mais linda? E se assim te levar pelos cabelos Consumidos Dormidos Secretos? E se mesmo assim, fingires torpezas e tristezas E se assim deixares quietos os meus olhos? Far-te-ei ninar, aconchegar-te em colo de coleta. Em rasteiras frases discretas do ouvido um passo. Do coração devasso em sangria teus dias, Tigelas frias. Tanto espaço, lasso e traço. Um vão secreto, lorenas e loretas. Tingem a cor, resplendem mormaços. Atingem orgasmos e suturam regaços. k.t.n.*&

Saudade

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A minha saudade te compreende E espera E fica E permanece. Na retina esmaece o pálido contato E decide E fica E entontece. E desmaia no azul dos teus laços. E levanta E anda E inventa. Outra saudade que surge, agiganta, incandesce. Bobagem! É só saudade. Passageira. Passou. Não ficou! k.t.n.*&

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A tua alma toca a tua palma fica. k.t.n.*&

Setas>>>

Siga o meu caminho, siga a seta. Siga sozinho! Enrole novelo e ninho, Enovele a festa, Enrole sozinho! Embale balas molhadas, Desembrulhe as embrulhadas, Esbugalhe-se sozinho! Menino, que é feito do cadarço, Onde escondestes o cadafalso? Acaso és miragem! Não, sou não! Aviação levou ladrão, trouxe a tormenta que arrebenta, fez aço, navalha e pó. Extrema unção, ungido e só. k.t.n.* in festa

In pressa

Hoje quero a encruzilhada da manhã boa da tarde passageira, da fuligem esparsa e sem noção o alvitre do pescador na boca do peixe espalhando escamas brilhosas iridiosas radiosas E partir desta premissa, encanto visto dividido Escutar a voz do tempo em bemóis e sustenidos Procurar no íntimo nada atroz encantos e susurros perdidos Sorrir! Sorrir intimamente olhando para mim. Repartir entre meu corpo estas benéficas sensações, ungir-me. Pedir em nome de alguém maior, licença, preciso distribuir, encontrar, partilhar. Licença, meu Rei, preciso distanciar para ver, antenar para ligar! Enfrentar para seguir e lançar mão aos olhos famintos e fatigados, Do brilho sorrateiro do sol lunar, das arestas enfermeiras emprestadas Em dias passageiros, de fumaça! k.t.n.* in pressa

(homenagem à poetisa Kátia Torres Negrisoli)

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Magia Perfume de palavras em flor Seduz com notas de bergamota e mandarina. Teclado é varinha mágica, Vivo como buquê de frésia regado a poesia. Quer seja noite ou dia, o mergulho é alquimia, Presente, futuro, nostalgia. Tira mordaça do peito, Da madrugada o sono, verso do silêncio. No aconchego dessa fonte Termina em ápice o canto colhido ao relento. Pródiga luz profusa n’alma sem muros, Ferida de estrofes em sussurros, Ilimitada de radiância, Poeta tece vento, Borda alegria Com dedos molhados de fantasia. Stella de Sanctis

bOlas

[red]Quem quis me amputar, quem quis? Tirar parte de mim, meu nariz!? Quem?! Oras bolas... >>>#¨*#>>> sabão prele, ... ...Vai lamber! [i]k.t.n. in reviravolta

F l o r i l é g i o s

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As flores que me dou são as cerejeiras inertes do pomar As que descem tropicais meus olhos vendados Especialíssimas na arte de tocar. As flores que me dou reflorestam oníricas em meus pensamentos fartos. Despejam galhos, ramos enluarados, ... Trazem louvor, cântico, primavera, enormesferas. Ah, encandescem o noturno, enrubescem no diurno. São costumeiras passageiras das calçadas. Tecem navios, rios e escadas. Descem ao fundo do abismo e perfumam e perfumam. As flores que me dou exalam longe, perfumam algures. Nutrem pássaros e abelhas, formigas e colibris. Um tal de ais e bem-te-vis... Mas são minhas, não são tuas as flores que me dou! k. in amor perene*

F l o r i l é g i o s

[pink]As flores que eu me dou são as cerejeiras inertes do pomar As que descem tropicais meus olhos vendados Especialíssimas na arte de tocar. As flores que me dou, reflorestam oníricas em meus pensamentos fartos. Despejam galhos, ramos enluarados, ... Trazem louvor, cântico, primavera, enormesferas. Ah, encandescem o noturno, enrubescem no diurno. São costumeiras passageiras das calçadas. Tecem navios, rios e escadas. Descem ao fundo do abismo e perfumam, e perfumam. As flores que me dou exalam longe, perfumam algures. Nutrem pássaros e abelhas, formigas e colibris. Um tal de ais e bem-te-vis... Mas são minhas, não são tuas as flores que me dou! k. in amor perene*

n o i t e *

É no silêncio dos refolhos d'alma O vislumbre de formas sutis visita Uma forma amarela e dissonante Transforma em gotas discretas Verdadeiras paragens oníricas delirantes Perfumes delicados e presentes Em formas várias, em lances Enlaço pensamento e levito nos momentos. k.t.n.