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Mostrando postagens de março, 2013

Agradecimento

Bem-vindos, os novos seguidores! Não consigo enviar mensagens a todos, mas deixo registrado, neste post, o meu carinho e agradecimento! Kátia

Rosas

Às vezes as rosas são tristes encarnadas na dor. Espoucam nos vasos artífices e jorram com o nosso amor. O gelo na água não basta ao calor que exala o perfume. Preciso de tua mão segura carregando feixes de rosas maduras. Orvalhadas, despetaladas, ou densas rosas vermelhas-rubras. Solapam os meus dias, tristes fardos, saudades intensas desmantelam-me nua. Ficam aromas e insetos coroando tais negrumes e queixumes. E onde a alegria bate o pino Sol desmantela-se em feixes As escamas dos peixes, pés de sereia, mulheres de areia. Na porta da casa chega, de mansinho, o teu hálito negro. As negras rosas do vaso curavaram-se em pétalas chorosas. O incontido do vale espesso inda diz da aurora fugidia Das maçãs encontradas próximas o clamor de mãe e mulher. As rosas lindas de outrora despetalaram-se nessa hora. k.t.n. in rosas tristes.

A alegria há de voltar!

Nada é para sempre. Objetos se movem. Atitudes se renovam. Amores vão e vem. Um país não é somente um país É um mundo construído sobre pontes de concreto. A vida espera mais para nos brindar Damos o que se pede. Recolhemos o que é nosso. Se, por vezes, a alegria falta é para voltar intensa, insistente e radiante! Habemus alegria! Nosso fígado agradece! Nossas noites enternecem. Nossas roupas se levantam, Do guarda-roupa e nos acompanham. O arco-íris se forma no arrebol chuvoso, Esplendoroso disse que fica. E o eterno se desprende e nos dignifica. Somos Teus filhos, todos! A alegria prevalece. Ad valorum. k.t.n.*

Dor

Às vezes dói, dói muito. a sensação  é dum vazio. uma espera. um ato que não virá. a primeira dor passou. a segunda dor passou. e todas passarão. mas são muitas. infindas. tocam a alma. perfuram. gastam o gás o oxigênio. permutam nossa fibras ópticas e a desemensuram num gesto exagerado. A terceira dor não veio. espera ansiosa para a sua entrada triunfal. é a dor derradeira. da despedida. langorosa e tépida despedida. dos homens de bem e dos que achamos do mal. de todos os da Terra prometida. de todos os tempos desde as cavernas. criptas pontiguadas e clamorosas em cristais d`água. Assim, são os tempos, assim são os dias e vamos nessa lenta melancolia cumprir as dores fatais.

Para Andressa !

Para Andressa ! A meiguice se plantou no seu rosto Deu voltas e ondeou plantações Conversou na infância das crianças Trouxe paz, alegria, amor. E as horas do tempo deixaram faces saborosas Qual fruta madura ainda no pé Firmes exalando o aroma, cores fortes Colorindo ramas e folhas e galhos. E no rosto de maçã a boca salta Os olhos atentos brilhantes saltam Saltam os dentes vivos. E a meiguice do queixo se encaixa No desprendimento de moça. Tão moça e pequena mulher, Michel Andressa Carvalho ! Da tia Kátia! Carinho!!

Para Andressa Carvalho!!

A meiguice se plantou no seu rosto Deu voltas e ondeou plantações Conversou na infância das crianças Trouxe paz, alegria, amor. E as horas do tempo deixaram faces saborosas Qual fruta madura ainda no pé Firmes exalando o aroma, cores fortes Colorindo ramas e folhas e galhos. E no rosto de maçã a boca salta Os olhos atentos brilhantes saltam Saltam os dentes vivos. E a meiguice do queixo se encaixa No desprendimento de moça. Tão moça e pequena mulher, Michel Andressa Carvalho! Da tia Kátia! Carinho!!

Cadeiras ao vento, inspirada na obra de Luiz Cavalli

Imagem
  Cadeiras no Vento 2007 100x120cm  - Luiz Cavalli Pinte uma cadeira em que  possa me sentar e escutar o ruído do vento     Passando de mansinho pelas frestas dos matizes.. Uma cadeira de aurora e cristais violetas, Para sentir na fronte o beijo do filho amado. Outra pode ser mais clara e mais baixa e mais encorpada,  Mas o conforto há de ser  maior que a forma. Nelas sentar-me-ei nas tardes calmas e esperarei o amor de todos os tempos. E amigos do vento seremos, das tempestades inóspitas que carregam folhas e pedriscos. E a água tempestiva banhará fronte e verso e flores e pensamentos. Cairá no espaldar desta ribanceiran e a cadeira altiva e forte estará lá.  Quieta.     Ambulante e quieta.  Espreitando a madrugada que se veste de amarelo,  Espreitando a noite encaracolada nas hastes da oiticica passeada pelos gatos ambulantes.  Prenda meu laço e meu tato. Ficarão nestas passagens. São viagens.