Às vezes as rosas são tristes encarnadas na dor. Espoucam nos vasos artífices e jorram com o nosso amor. O gelo na água não basta ao calor que exala o perfume. Preciso de tua mão segura carregando feixes de rosas maduras. Orvalhadas, despetaladas, ou densas rosas vermelhas-rubras. Solapam os meus dias, tristes fardos, saudades intensas desmantelam-me nua. Ficam aromas e insetos coroando tais negrumes e queixumes. E onde a alegria bate o pino Sol desmantela-se em feixes As escamas dos peixes, pés de sereia, mulheres de areia. Na porta da casa chega, de mansinho, o teu hálito negro. As negras rosas do vaso curavaram-se em pétalas chorosas. O incontido do vale espesso inda diz da aurora fugidia Das maçãs encontradas próximas o clamor de mãe e mulher. As rosas lindas de outrora despetalaram-se nessa hora. k.t.n. in rosas tristes.