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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Boca do tempo

o tempo supera o tempo, sopra na boca do infinito e dispara contra o relógio, deixe o tempo maldito contar as suas horas no tempo certo ou incerto tempo k.t.n. in reviravolta

Pedaços

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Amor em versos. Pedaços em prosa. Vida, assim! Meio boba. Assim tola. Em prosa ou verso! k.t.n.*&

Na pia

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  Minha poesia ficou na pia. Sem dia. Molhada. Sem nada. Vazada.    Olhos furados revelaram-na. Estátua. Perfeita Tão dura. Sem nada. O dia ficou na vazia. Sem pia. Sem nada Tão duro. E o pássaro passou rente. Ao mármor. Ao tanque. Ao sol. k.t.n. sem poesia

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Kátia Torres Negrisoli Amar! Amar o partido, o já ido e o que há de chegar! 11 de janeiro às 22:09 · Descurtir · 1

Rasgando

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Vim para rasgar. Colocar o pó no ar. Definir o meu lugar. Entestar o meu papel. Não gostou desta lembrança? Lambe pó, rasgue sabão Quem manda em mim sou eu! E bem livre desta prisão. O ar rarefeito escasseia. Na divertida troca de trato. O feio se esbalda em testas. As minhas sem rugas dobradas. Quem manda em mim sou eu. Cala boca já morreu! Je suis Charlie em Maria. Kátia em tarde Adamantina. k.t.n.*&

Furor

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Preciso do furor das palavras. As santas caem. As honestas e profícuas raras. As palavras acertadas e desonestas. Que furam e perfuram espelhos tonteados. Há a dúvida da lei e da espécie. Mas palavras são palavras. Não precisam ser maquiadas. k.t.n. in verso legítimo

Trovinha besta

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A tarde vem. A tarde cai. Inventa e vem. Mas não vai. Tardia em mim. A chuva de verão. Ardia em mim. O sol da estação. Rima pobre. Rima rica. Quem pode mais? Se a tarde vai? A tarde vem. A tarde vai. Leva meu bem. A dor, meus ais. A estrela sobe. A lua desce. Incendeia o Norte. O Sul esquece. A tarde brava. A tarde estrela. Arde em tarefas. Em ardósias quentes. Na tarde que vem. Na tarde que vai. Um pouco do meu bem. Um pouco dos meus ais. k.t.n. in pranto que sai.

Das palavras

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Sou das palavras e muitas!   Sou das palavras! E não são poucas! k.t.n.*

Selfies

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Um dia,  riremos das 'selfies', das fotos, deste tempo. Quando o encantamento narcísico exagerado quebrantará-se em águas de lagos menos poluídos? Olhos e pupilas dilatadas verão a fina flor do afeto largada ao lago. O homem neste gênio falho poderá voltar-se para as Helenas e horizontes. Cortinas descerrarão e envolverão o corpo humilhado de forma tênue e branda. E o homem renascerá em outros homens, vítimas de si mesmos. Algoz de sua própria voz. Nosso corpo físico se desintegrará e lançado às chamas do divino superará sofrimentos e enganos, preciosos momentos de lucidez. Um dia riremos das selfies, ouvindo o canto dos anjos. k.t.n.

Tim-tim!

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Vi uma luz! Há uma luz. As poesias voltaram! k.t.n.*& in amor