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Mostrando postagens de abril, 2010

Ao cristalino distante

Amo... amo àquele que me vem e não conheço. Amo aquele que me vem e não defino. Amo este que me bate à porta e me traz a incerteza. Amo sua doença, seu bem-estar, sua cor, sua tez, sua insensatez. Amo quando entende minha impulsividade em tentar entender. Inclusive, sua gesticulação e sobrecenho. Amo a diferença, a falta de confiança e a dificuldade de estar ao lado. Acima de tudo, amo esta vida que nos tracejou caminhos em comum Amos seus olhos castanhos-brilhantes-lampejantes! Amo seus escritos, sua contribuição à vida! E esta que aparece em pequenos lampejos aos olhos do meu cristalino distante. Eia, Terra errante, eia e avante! Somos grãos de areia, tu és grande enquanto partilhas, tu és o que me faltava nos dias desditos. Obrigada! Ao poeta escolhido dos dias! Saúde e alegria! Kátia

Selo

Canto a paz, canto o amor, a imensidão... O entendimento, o selo dos envelopes concluídos Que serão abertos em boa hora. O selo das marcas deixadas em veludos inigualáveis de papel timbrado. Canto o registro dos fatos marcantes dignos de memoração. A altivez necessária para o refazimento e a palestra dada no momento oportuno. Canto ainda... o louvor aos que deixaram o seu legado em prol de paz, A falência dos desfalecidos pelo caminho .... A amizade construída e à solidariedade restabelecida. k.t.n. Amor in marcas!

v O l t @

Se te tenho em meu colo o que fazer com a criança? Se te tenho em minhas retinas, o que fazer com a lembrança? E se tenho dentro de mim, o que fazer com a imensidão? E se tenho ainda mais, quanto mais, muito mais... dormirei contigo, sentindo o algodão macio, da tua pele que tornou... k. in volta

d i a

Fiz os doces, reguei as plantas, colhi as amoras. Enfeitei a mesa, tirei o pó, arrumei o armário. Cozinhei, limpei, lavei, passei. E o dia se foi, junto ao sol poente. A noite veio e trouxe ar de melancolia e cansaço dormente. Havia muito por fazer, a dor do pulso, a dor dos olhos, as olheiras. O cansaço das tarefas, o curvado ombro, a face quieta. A boca cansada das palavras todas ficou mais emudecida ainda. Vieram as estrelas pintar o céu. Veio a imaginação povoar o sonho. Quem sabe um dia, quem sabe, lá no horizonte onde o Sol se põe mais cedo. Uma rede, um coqueiro, um homem inteiro, uma mulher possa se despir sozinha. Sem cobrir a parte mais íntima e dizer: _Estou aqui! K.t.N.

Doce festa!

Em dias de festa, corto o doce principal e bebo o vinho em taça genial. Espero pelo café sem rum licor, a amêndoa e o chocolate pequeno, ao lado da xícara teu sabor! Em dias de festa, visto o brim, deito o cetim. Na pequena boca o meu lábio teu carmim. Vou serena e tranqüila e visito o altar das rosas. Encontro lírios, beija-flores, o teu rosto sãos amores. Em dias de festa, teço o manto e enrolo a seda canga em dorso. Entorço o laço, entorse em tornozelo. Carrego nos ombros o marrom de um dia inteiro, Descarrego no champagne regado a morangos em cerejas martini vodka festival. Não há anjo angelical, não há serestas, não há violas... Há um povo festival. Festas são primitivas dos encontros dos suores, dos rostos molhados da longa desdita, festas... que dias!! Por isso não vou! K.t.N.

Virei, poetizar, virei ...! *

E se me der vontade de poetizar, virei! Com você, para você, ou sem você. Se me der vontade de descompôr as palavras, Sobre você, por você, apesar de você, Virei!* E nesta insanidade premeditada, direi: Com as palavras pensadas, com as palavras jogadas. Rimarei. Ou não rimarei. Não importa! A verdade é a necessária e valorosa amiga. Das crianças e das Santas poetisas. A vaidade das palavras traz a vida. Em sabor, em lavor , deveras amor. E se me der vontade de poetizar virei. Ainda, se me der vontade de sonhar, concretizarei. Do sonho a maior verdade é o inexato. Do consciente o maior desejo é o incontido. Da força das letras, o grande encanto, É esta necessidade premente de fingir docemente, Que esta saudade que se sente é gentil e companheira. Por isso, se me der vontade de poetizar virei. Para não estar só, trazer você comigo, um trato antigo. Uma vontade nova. Uma rosa vermelha de anos e um desejo novato de instantes. k.t.n. in sono... 08/04/2010

VERmeLHO

Não tenho lápis, não tenho cor, não tenho Sol, não tenho espelho. Só trago esta face vermelha, escondido laranja, desbotado amarelo. Não tenho filhos, não tenho amores, não tenho cores, só tenho o vermelho. Intenso, profícuo, majestoso, imponente, desejo intenso vermelho. Não tenho mapas, nem partidas, nem chegadas, nem bússola. Tenho caminhos, idas, muitas idas, gps em dias de trânsito parado. Placas riscadas, apagadas, desoladas e um PARE em Vermelho. Eis o que tenho. A figura, no rosto, o carmim, desiderato, destilado, feito fel, intenso venerado, atroz, cospe lama, desce a fama e encarna de Vermelho, sem dama lilás, sem jardim, sem margaridas, intenso só. Nas faces rubras destoa meu branco intenso, da anemia ferropriva, carnívora que me devora, Vermelho! Estranha e demagógica nuance, perfeita em transe, perfeita em risco, em minhas faces, as múltiplas imagens, o teu rosto pálido, o meu amarelo riso, o 'vivant en passant', vermelho acrobata dos sonhos, Realidade da praia ma

f a c e s

Imagem
Nas minhas variadas faces, Sempre venho E trago as borboletas Em flores...! k.t.n. 2010

As palavras***

E se me der vontade de poetizar, virei! Com você, para você, ou sem você. Se me der vontade de descompôr as palavras, Sobre você, por você, apesar de você, Virei! E nesta insanidade premeditada, direi: Com as palavras pensadas, com as palavras jogadas. Rimarei. Ou não rimarei. Não importa! A verdade é a necessária e valorosa amiga. Das crianças e das Santas poetisas. A vaidade das palavras traz a vida. Em sabor, em lavor , deveras amor. E se me der vontade de poetizar virei. Ainda, se me der vontade de sonhar, concretizarei. Do sonho a maior verdade é o inexato. Do consciente o maior desejo é o incontido. Da força das letras, o grande encanto, É esta necessidade premente, de fingir docemente, Que esta saudade que se sente é gentil e companheira. Por isso, se me der vontade de poetizar virei. Para não estar só, trazer você comigo, um trato antigo. Uma vontade nova. Uma rosa vermelha de anos, e um desejo novato de instantes. k.t.n. in sono...

A noite em vermelho*

A noite desce, a noite tem pressa... A noite cresce, a noite entontece... A noite fermenta, a noite! A noite enlouquece, faz festa, quermesse! A noite escama, implora e chama. A noite incendeia, vagueia, clareia. A noite estrela estrelas, cintila lua. Na noite há cinzas e nuvens escondidas. A noite é assim, misteriosa e calada. A noite sem fim, do meu bem-amado. A noite de mim, deixou-me assim: ... poeta discreta, amante in carmim! k.t.n. Não copie, respeite autoria.

Novembro II - 2007

Inicia com a vida em velas, flores, melancias. Em marcha ritual ao marmóreo NO cruzeiro o olhar silente e grave. Profundo, melancólico, com lágrimas talvez, Ante aos que se foram. Não estão aqui? Onde, então? E a pequenês se agiganta Entre ritos e rezas, oração, disposição. O deixar das margaridas, simples, sem perfume... Flores de plástico, papel, rosas ricas. Todos ali se encontram, crianças, velhos-moços. Num lugar sem idade, onde a ilusão e a vaidade, o trabalho/honestidade, Fundem-se num desejo último, E olhamos para dentro, Em nosso recôndito Lembranças, apenas, são certezas: Saudades imensas!! Navios de partida. K.t.N> 2007

luz

Há um preto que reluz Tinto, cor, amor. Tão preto que tinge A alma de cor. Há um negro que não se ausenta. É preto, é brano multicor. Há! Que sabe o tamanho. k.t.*** 2007

??

E o grande amor secou E oq ueera grande ficou pequeno Sem tamanho, sem proporção Foi embora, enganou Deixou nao triste o pobre coração. Deixou oco sem nada, amargo, passado qual teatro de circo. Alegre, dando gargalhadas da própria sorte. O grande amor se foi. Virou fumaça, esvaiu-se... Se era grande por que deveria? Se era grande por que partiria? Fos embora, silencioso. Sem cartão de crédito, Deisou a tarde vazia. Foi embora em lua nova e sombria. Retratos do que era, Guardados em gavetas, Fatos concretizados, Na marcha cinza dos dias. k.t.n.*** 2007

DISSIMULAÇÃO

Não engane o meu pobre coração. Não engane, apenas segure a minha mão. Segure firme, mostre-me à frente. Largo horizonte, caminhos de cor. Não engane o meu pobre coração. Não ... Retrato triste em vaõ, Não me furte a aurora dos dias, Não me roube a grata poesia, Passe, apenas, e se vá... k.t.n. 2007

Ao que foi o vazio

Longe de mim te afastas, longe de mim te vais. És ser passsante que dobra a esquina És ser apenas, nada mais! E assim, vais-te embora do mesmo jeito que chegastes. E assim, de mando fora de mim Procurar outros barcos, outros navios, Mirar outros mares, ajeitar o braço O gesto, sem brilhos, nem festa. E só te vais e só te apartas. Porque a hora é chegada. EStava há longos dias, há longas eras marcado o FINAL. Sem graça, nem festa, como a pior da despedida, Sem choros, sem pranto, sem emoção alguma. Só te foste. Nada Mais! k.t.n*** 2007

SEM tamanho

O coração pesa, cansado de bater. O coração pesa, enorme, imenso, grande. Já não cabe dentro do peito. O espaço é pequeno e Ele grande D+++. O coração pesa, sente opressão, sente as batidas Os baques , a angústia. E, embora, pesado, resitente, inFLAMA Mas não chama, aquietou-se no tamanho seu. k.t.n. 2007

Riso

Quando quero aliso Quando não quero encaracolo Entre lisos e caracóis Oscilo o pensamento e o siso. Nem tão brava, nem tão meiga. Nem tão terna, nem manteiga. Nem criança, nem pequena, fera e meia! Um brinco distraio e rio. Em mudanças de humor, Na tristeza, em alegria e dor O que vale é alisar O que a alma enrugou, dobrou. Caracóis, carícias plenas, Caracóis escondem mais. Não alisa que não gosto, O mistério insiste e posso! k.t.n.*** 2007

1º lugar

A 1ª vista linda de ti Estavas, tu, a sorrir. Largo, feliz, vencendor, De uma competição sem vitórias. Assim, diante de mim... Emclaro instante, entrou, Por um caminho partido Sem voltas, idéias constantes... Mente aberta, gestos certos, manhã nublada. Mente a mente, casa a casa. Mente a casa, casa mente. Atitudes tomadas, atrasadas?! Não se sabe tudo de quase nada. Entrementes, sorri para mim... k.t.n***

Cálido

Sonho lindo o teu jardim florido... em orquídeas pinks, mimos vermelhos, azaléas roséas... Era manhã de um claro-nublado Céu azul, transparente-cristalino As flores cantavavam alegres em seus canteiros Abriam as pétalas perfumadas e risonhas. Esta tua casa, teu lugar , teu mundo, A Tua vida mais florida! k.t.* 2007 Nunca mais teci a manhã Só passei por ela, em riste a janela A porta do meio fechada acabada e triste. Teu lugar já não está lá. Tateias, vagueias, no poste roubaram a tua luz. Procuras o teu lugar. Teu lugar já não está lá. Hora de esconder, hora de deixar. Engano. k.t.n.

Presente Poesia!!*

( ... ) Presente em minha poesia Nem saíste, deixando palavras vazias. Entoaste, melancólico, pregas na face ( ... ) Em tom áspero torturas amenas. Retornaste, com visível propriedade Provocando presente alegrias. E disseste, sem palavras humildes fatos. DA foto registrada, manhã serena. Então, continuas assim... Tão perto e tão dentro de mim Tirando a cinza das horas. Talvez , sem raiarm nem amoras. Retornas presente perdido No atrás do tempo, agonida sentida. Na calçada, com vento varrido. Da esquina, coluna do meio. Olhei-te sem receios Olhaste-me sem teus freiso. E a manhã deixou o dia seguir em paz.Doces meneios. k.t.n. 2007

d'Agosto ( I e II )

Há no ar um cheiro de festa Termina o mês, poeiras em brilhos Contam teus olhos morangos sem verdes No redeimoinho que se desfaz Há paz, há sonhos, há flores... Cortantes tirados do jornal anunciado Teu sonho roubado, na Pátria Gentil Desprovido o bravo Soldado Não foge à luta, não marcha É força bruta que cai, o srdil! Salários marcados são sonhos tombados. É agosto... Nas ruas, o povo caminha Desgosto meu Deus. Desgosto meu! Agostou que me deu! Na 25, um preço nada seu. d1Agosto!! k.t.n.*** 2007 hAgosto II Há no ar um cheiro de festa Um bolo branco floresta De negra magia Morangos sem verdes Cerejas sem terdes. Borbulham o champagne, Refrigerantes revoltos Escondem seu lacre, garrafas vazias! Seus olhos verdes. Há no ar um cheiro de festa Termina agosto, poeiras em brilhos Conteam teus olhos morangos-sem-verdes No redemoinho que se desfaz Neste vento cortante, saciante, desfaz-se; Doces cantigas, doces embalados Embalam meu sonho. Há flores, há paz! No redemoinho que se d e s f a z

Revival - 07

Arco-íris Setembras nos abris Rosados gentis floris Abrs-se ao NOrte Horizonte Sul, Noroeste, infantis. Caminhas sobre o Leste Sem o Sul neves cobris. Encontraste a ponte-mestre Em tua fronte a coroar flori. O Sol, em raios multicores, Cristalinos, tudo cores. Aonde quer que fores. Transparência em brihos brinca. Cintila fulgurante brilhante Calor, fulgor, langor... Colorido, florido, multicor. K.T.N. PARTIDA Pés no chão, mais chão que pés. Põe os pés para andar SAir do mesmo lugar, procurar! Ir... adiantar... transfor-mar... Partir, deixar... Nos ecos das palavras vazias Dias de angústia, trabalho e dor. Porém levar o gosto amargo Para não se esquecer dos tristes dias. Não cair em novas armadilhas Fazer valer o teu lugar. Deixar, no entanto, um pouco do amargo, Para conter teu novo pranto. k.t.n. PRIMAVERA Primaverva vÊ quem eras Gosto de heras Nas cercas em bolor Botões em cor... É mais prima do que Vera Fez a festa e se foi! Voltaste arrebentando Em borbotões de cor! Vera em tudo Nã

Se,

Se todas as poesias já foram escritas, Todos os sentimentos e emoções exacerbados Que faço aqui, poeta comum, do lugar-comum? Se todos os latidos foram ouvidos em uivos, gemidos. Sensaçoes negros sentidos, que faço eu? Que digo? Que escrevo? Neste eu multifacetado não pertencente a mim, mas um pouco roubado, de todos um pouco??! Que sou eu? Que és tu? Somos nós na ciranda da vida, entre pedras perdidas, cascalhos encontrados, com-ple-men-ta-ção, atritando-se, ferindo, sangrando... espinhos! O lugar-comum asfixia, embota a fantasia no igual dos dias Na manicure presente em faces diferentes e no fundo iguais. Somente iguais. A um único SER pertencente, na Una, na Trina, na Santíssima Trindade. Pecado Maior: _Eu existo-tu existes!! k.t.n. 2007

SE

MOÇO

Para além do mar, Além do oceano Em terras tão distantes No acaso encontrado Beijos entrecortados. Tudo conspira ao sabor Das ondas o odor. Em braços dormidos tb Sonhos embalados cantos Sol, mar, água, calor. Teu rosto de menino; De barbas, pequenino. Tens o jeito do Amor. Em atitudes descobertas Em pedras tão discretas, O sal, o beijo, a flor! >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Homem, encanta, na frase, em farda. Em riso e em rosto Em jeito, em mãos. >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> k.t.n.* 2007

2007

A paz o ato que faz. Em tudo o que buscamos Sem prantos ou danos tantos, Há paz! { Buscar sem troféus, medalhas, panos...} Em homens mulheres ruas Partidas enfim quebradas Carteiras Desfraldadas bandeiras, estraçalhadas, estudos desfeitos, destino malfeito. Ah, paz! Sonhos de infinitos ontos em próximas vida. Vida próxima sofrida, Vida breve, vida leve... Na paz descanso e digo: _Não são sonhos de rapaz. São triângulos, são quadrados, obtusos, obsoletos. São fissuras, são imagens, São armários, camas desfeitas, janelas abertas. Há paz: Na rotina, no calçado, na ponta dos pés>>> espezinhas. No destino. Na criança, na fome, país um tanto, Oh, paz! Passa-me agora tua face. Passa-me agora teu perfil. Passa-me o manto a cobrir o que é este varonil. Entre laços de azul País Divino, de Todas as Américas, do Sul. Amarelo Brasil, amado BR. k.t.n. An

Das mães... *

"Não temas, eu sou contigo! Não te assombres, eu sou o teu Deus! Eu te ajudo e eu te esforço. Eu te sustento, na destra da minha justiça." ( Isaías ) "*Alteridade: é a consciência do outro em nós."

Dos artistas e arteiros

"A certeza de que somos meros coadjuvantes neste mundo, Aflora-me ao ver um sabiá, sobre meu ipê, a cantar... Para qual platéia?" S.G.* 2007