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Mostrando postagens de julho, 2019

Cuida de mim

Virando o jogo: aqui é lugar de amor e de bons sentimentos, se é para viver, que seja com o melhor do humor e que os que não conjugarem a mesma energia, aguardem a sua vez de entrar nesta esfera de paz. A dor? Não posso evitar, mortal que sou, mas posso escolher o que sentir, o que continuar a gostar e a me envolver nos dias. Escolho as cores, o céu, as estrelas, o sol, o mar, a beleza indivisível dos olhos que falam quietos, o silêncio, as boas músicas, imagens, sabores, tudo o que a imaginação permitir e que seja criadora. Os chás, sim, os chás e sempre haverá um bolo para unir. As nuvens esparsas, a chuva e o brilho, som de guitarra e melancolias mornas. Até para sobreviver precisamos de muito, muito agito e para viver, então, agito total. A mente quieta cede ao burburinho das senhoras falantes, ditando-lhes o que fazer na próxima aurora. A dança das pernas que saltitam e pululam em fagulhas, muita energia, simbiose de agoras e já passados que se entrelaçam e gritam na força e fo

Escuros e vermelhos

A mente apavora  ante ao incompreensível.  Multidão de escuros e de vermelhos.  Nota de uma nota  só.

Encontro

Quando te encontrar, da próxima vez logo darei adeus. Em um segundo.

Família

O que é uma família?  O que se ama e não se compreende,  o que nos burila e não se aprende?

Arroz-doce

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Tenho fome, muita fome.  Do arroz-doce quentinho,  da canela sobreposta no leite fervendo  e da doçura adocicada deste tempero.  Tenho fome,  da barriga roncando no inverno frio,  das frutas suculentas no toque das papilas.  Tenho fome.  Fome do chá intenso e forte,  vigoroso que venceu a água calorenta.  Fome invernal,  de encher a barriga, a pança, a boca.  Do prato de peão com muita farofa, arroz e feijão.  Carboidratos mil,  enchendo-me a razão  e dando força para amassar o meu pão.  Divina graça.