c h u v a . . .

Sentada sob a soleira, esperando a chuva passageira...
Eis que a noite desce sorrateira e lembra dos instantes tão fugazes...
Eis que o encanto bate em lua cheia e rebate e se rebate em instantes...
E a menina em desacerto também acode, a primavera dos seus dias passageiras..

Então a brisa costumeira companheira se achegou deste espanto e riu-se tanto.
E saiu a buscar os ventos brandos a lhe afagar os cabelos fartos de brilho encanto.
Então o homem se deixou levar e na noite a cantiga dobrou, então o menino se pôs a cantar...
E a primavera acomodou seu lavor... e em esferas, em círculos, em rodas, estava ainda a menina toda prosa... dizendo dos seus, dos seus ais, seus pedidos:

_Ò chuva branda, não se aquiete comigo!!

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