Lisboa

Viva Lisboa!

Saudades de Portugal que nunca vi
Exílio conquistado em pátria própria
Transmigração ensimesmada em alforria enganada.

Saudades do que não vi
Saudades do que não vivi.

Portugal, irmãos de História, amigos de instantes, palavras constantes.
Volta ao círculo e leva os meus textos nas ameixoeiras carregadas,
nos fados, na antiguidade dos azulejos, nos quitutes preparados
por mãos de boas quitandeiras das praças de Lisboa.

Das saloias, das mulheres, das alvisseirareiras costureiras, camareiras, lidadeiras, lânguidas, transparentes em carmins de herbáceos jasmins.
Dos patrões e patroas, empregados e mandatários do teu nome a singrar mares.

O que não vi e o que não sei estão em mim, assustadoramente, em mim!

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