Riso

Quando quero aliso
Quando não quero encaracolo
Entre lisos e caracóis
Oscilo o pensamento e o siso.

Nem tão brava, nem tão meiga.
Nem tão terna, nem manteiga.
Nem criança, nem pequena, fera e meia!
Um brinco distraio e rio.

Em mudanças de humor,
Na tristeza, em alegria e dor
O que vale é alisar
O que a alma enrugou, dobrou.

Caracóis, carícias plenas,
Caracóis escondem mais.
Não alisa que não gosto,
O mistério insiste e posso!

k.t.n.***

2007

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