Perspectivas ( poema em construção/formatação)

Em perspectivas gigantes te adormeço
Em meus braços te entonteço
Em horas tardias, em baloiço
E me vejo nos cacos dos espelhos
Cortados na noite fria
No gelo que corta a face
Na barriga que é vazia

E guardo nas gavetas tropeçadas
Teu gosto de whisky, malte vagabundo
O trejeito de taramela que guia,
Ofegante, nauseabundo. O fato;
o fato das fagueiras fogueiras
falindo em meses de festas juvenis;
São juntas, são abris.

Que é de tantos colibris?
Foram parar nas janelas,
peitoris.

Pastaram febris pelos corpanzis
Desataram seis nós,
Voejaram felizes, rumo ao Pólo Sul
Desataram avencas
Desfibraram melenas,

Jatearam sem fogo e crispados
Comeram o doce abóbora das meninas
Comemoraram a falência dos doentes (?)
E trouxeram em seu bojo
Pequeno bojo.
Retratos dos peitoris
Seus gritos estridentes,
Alto-falantes das matizes
Sinos das matrizes.
Colibris.
Em alto vis,
Em sonhos febris,
Em ricos gentis,

Afago.

E se quietam nos beirais
Há água
Açúcar, Cristal
Há brilho
Suporte dourado
Há ouro
Teu Reflexo
Enamorado de Alencar.

Braço de ocarina vermelha,
Encher lamparinas
Vermelho rubro nas faces
Jateando jades em cascatas de felinos
Ter a fímbria das vestes Saturnais.

Verões Outonais e as lâmpadas
de Moisés sob os pés.
O furor do pássaro albatroz,
O fulgor da águia/gavião!

A enseada que se parte em duas,
Trazendo água da salina
Rebentando o mar uma distância

E neste passe peregrino, contatar:
O vermelho distante
A fibra óptica constante
Raios fúlgidos de luar.

✿✿✿*

k.t.n.*&

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