In pressa

Hoje quero a encruzilhada da manhã boa
da tarde passageira, da fuligem esparsa e sem noção
o alvitre do pescador na boca do peixe
espalhando escamas brilhosas iridiosas radiosas

E partir desta premissa, encanto visto dividido
Escutar a voz do tempo em bemóis e sustenidos
Procurar no íntimo nada atroz encantos e susurros perdidos
Sorrir! Sorrir intimamente olhando para mim.
Repartir entre meu corpo estas benéficas sensações, ungir-me.
Pedir em nome de alguém maior, licença, preciso distribuir, encontrar, partilhar.

Licença, meu Rei, preciso distanciar para ver, antenar para ligar!
Enfrentar para seguir e lançar mão aos olhos famintos e fatigados,
Do brilho sorrateiro do sol lunar, das arestas enfermeiras emprestadas
Em dias passageiros, de fumaça!

k.t.n.* in pressa

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