Girassois suculentos















Adormeço nestes girassois gigantescos e permaneço quieta/
Bebendo a luz que refratra de suas enormes pétalas/ 
Distribuídas concentricamente torno ao pedúnculo que sustenta as sementes fartas/
Espalhamos sementes, gastamos esta lua/
E a aurora nos reverte parte em talento iluminado/ 
Em girassois da Rússia bordados no ventre/


 Suculentos Sândalos/ 


Vertigens de abelhas-rainhas faiscando no mel das resinas cadentes/
Deito-me, então, neste relento e adormeço de novo/ 
A espera do dia em que não se verá noite. /
Aqueço-me nestas gentis figuras e pereço/ 


O novilho que pasta ao longe se aconchega/ E firme acorda-me/
Do sono desperto, eis que vejo: / maravilhas circulares, eis novo alento/ 


Novos ventos, velhos vórtices, violinos!

 

k.t.n. in vórtice

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