Estrela do Oriente

Quando a vida ceifar a sua face 
volte-se para o Oriente 
para ver qual estrela  caiu. 


 E se ao homem não bastar a sua arrogância 
some-se a prepotência 
argumento inútil 
numa terra que faliu.


 E junto aos teus desejos infantis 
cajado e brio agora
 num alforje sem cantil.


 E teus sonhos velarão 
muitos fortes vento leste
novas esperanças
 um quadrado sem fuzil.


E ainda a prece 
ventos fortes e gentis
 a vida renova em festa
 a fuligem que se esvaiu.


Novas torrentes em canto 
seu amor e tão gentil 
em forma de canto errante 
é promessa que se cumpriu. 


k.t.n.


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