ciranda estranha

Há uma ciranda estranha: irmãos chamam os filhos, filhos chamam empregadas, empregadas chamam irmãos. As pessoas acham difícil conviver, ou ter que arcar com um doente, não são preparadas e se apavoram ao primeiro sinal. Há de se ter força, resiliência e enfrentamento, aliado a uma boa dose de carinho e bom humor. As pessoas têm seus traumas e medos e eles afloram em situações mais complexas, que exigem a calma,,discernimento e ações pontuais. Diria até uma certa frieza circunstancial. A razão e a emoção precisam de equilíbrio, nem tudo está perdido, há, ainda, possibilidades de tratamento pela frente. Dizem que o que pensamos acontece, quase uma sentença na cabeça do paciente que se sente culpado por não conseguir resultados mais satisfatórios. Há muitos julgamentos embutidos e se livrar desta tralha toda dá trabalho. Inúmeras igrejas, com a melhor das boas intenções, querem te levar para cultos e rezas, muita pressão. Resistir é tarefa de Leäo, tenho a minha fé e não se resume aos ditames da doutrina que professo, precisamos filtrar, muito cuidado com palavras edificantes que escondem sabotagens ou desejos egoístas de conversão, sem levar em conta a sua vivência ou credo. Não basta estar doente, há de se ser forte para não sucumbir e perder a sua dignidade e integridade.

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