Centopeia 2a publicação

A centopeia passeou no meu teto e parede.
Deixou rastros.
O besouro pousou na testa da menina.
Deixou susto.
A libélula voejou em altos galhos.
Deixou pistas.
Abelhas se comportam em colmeias
Adocicadas.
Deixaram meles.
A pista falsa dos insetos se prenunciam.
Em alfabetos de letras raras.
A musa espera o momento
Anunciam.
Espertamente, o zum-zum-zum
Martelando
Do macaco-prego!
E a bicharada se esconde mato à dentro.
Alguns menos ajeitados espreitam,
Relento.
Insetos se reproduzem.
Formigas procuram afazeres,
Sobre a tua mesa abandonada.
Partículas de pão esfarelado.
Detritos de comida de antes-de-ontem
Quem pôs a mesa?
Não lavaram a louça,
Nem recolheram talheres.
Restou.
Enfileiradas sobem pela parede.
Alguns mosquitos se apetecem desta letargia.
Hora fria.
Da água na torneira da pia.
k.t.n.* in foco

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