Poeminha do desatinado

Kátia Torres Negrisoli


Poeminha do desatinado

Nasci para viver longe

Perto das lonjuras
Desato a pensar:
_Quem me pôs neste firmamento?
Sem resposta continuo.
Não há a que atenda,
Ao coração vagabundo
Que permeia circulares movimentos.
Chego à tua casa
Tão secreta e fechada.
Andei tanto, cheguei!
Em desatino me fartei.
Esta distância esta cura.
Tão clara e obscura.
Sofre no meu peito.
Desata lágrimas entre sentimentos.
k.t.n.* in tristezas.

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