Solilóquio


Não, não tenho tempo para tantos outros.
Quando o meu tempo de mim reclama.
Não tenho horários e agendas em branco.
Tenho pressa de resgatar meus pedaços.


A ilusão e golpes extemporâneos não me atingem
Só tenho olhos para o infinito de meu corpo
Nesta alma presa solidificada em sentimentos
A grande nau eu-lírica professa em cantos.


Canto a morte matéria densa perdida
Mote ao que se foi e olhos ao que virá
De tempos em tempos é bom ficar perdida


Entre si mesma seus cheiros e ganhos
Perfumes dispersos e cabelos em desalinho...
Há uma vontade de ficar em mim, 

,,, doida vontade de nunca mais sair!
k.t.n. in quase um soneto

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cantinela

Frutas

Pode ficar!