Amor em tela


Se eu amar, mesmo assim, se eu amar, será pouco! Não basta, amor nunca basta, é exigente, meticuloso, anda de mãos dadas com a pressa e o sempre por fazer!Amor que esgota, para se renovar, fenece para acordar mais forte, resiliente. Na dureza brota terno, lacrimoso, na desdita fica à espreita para brotar, na ausência, escondido brincando de mocinho. O amor é uma fábula criada por animais famosos. Não faz final, é infeliz neste quesito. Sempre exigente, parcimonioso, cheio de armadilhas e alçapões. Quando caímos lá estava ele, envolvendo-nos com suas benesses. Uma festa em sorriso de criança, que nenhum adulto ressentido há de apagar! Um calmante de brisa marinha, que sopra de Oceano a Oceano, multiplicando os peixes. Por isso, que amar não basta! Há de amar e de se amar sempre, inesgotavelmente sempre! Não podemos fugir, as armadilhas do amor são inúmeras. Nosso coração, mesmo cansado e aflito a ele se entrega, vencido! E resta-nos amar, amar, amar. Incondicionalmente. Esta é a lei. Quer fugir? Tente! Voltará, amando mais. Não sou Vieira, mas sinto esta tessitura estelar de palavras de amor. Assim que é nos dias. Assim que é nos momentos. Até o final. No final, saberemos. O segredo é que ele não chega. Não existe, mas o amor, ah, este sentimos, ressentimos, acompanha-nos. Aprendemos a produzi-lo, reproduzi-lo e em larga escala. Sábio este Senhor! Ele manda! Resta obedecer. k.t.n. in breve prólogo sobre o amor.

  A todos que amam, sem vestir a envergadura torpe que esconde o verdadeiro e sublime amor. Que se deixa transbordar e viver nele. Que sabe-se forte na sua fraqueza, e ser grande no imenso e confortante amor.

 
 E quando eu não mais amar, aí sim, é que estarei, imensamente, amando. 

contradições do Sr. Gerente Amor.




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