Soneto invertido

A vida é uma festa! Deixe a música tocar!
Fios de cabelo, hálitos e espermas,
Analisar vãos e labirintos entre pernas.
Esfacelar frios e bordas amarelas,
Concatenar fatos, desencontrar e boatos.

Assim, festa! Assim, dor! Assim, cor!
Assim, ó!, Assim, é! Assim, ih!
Esperança medíocre de todos.

Da alta sinfonia eleger querubins.
Passar dias afoitos e cansados.
Enquanto a música toca, virar arlequins.

Pousa tua mão na testa fria.
Enruga a roupa velha, tua pele, mar de ver.
Nas ondas do bar que bate, sofrem peixes, águas marinhas.
A música toca no Oceano, dos teus olhos, em nossos planos.

k.t.n.*

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