Amor próprio

A rosa é negra porque o meu sorriso é vermelho!
Veludo em síntese poética!
Enveredado pela sinestesia patética.
Solidão e flores encantadas!
Nadando num mar de algas almiscaradas.
E o sorriso?
Amarelo.

A rosa é negra, porque o meu sorriso é vermelho!
Velho de sorrir desdentando bocas.
Agraciado pelo mar encantado das algas azuis.
E o perfume?
Rosa.

A rosa é negra, tal qual meu sorriso vermelho!
Enrubesce o sorriso, enegrece a rosa.
O talo cresce, os caninos aparecem.
Dentro do fato e circunstância.
Carência e distribuição de energias.
Por quê?
Citrino.

A rosa é vermelha e o meu sorriso negro.
Entristece as pétalas sedosas.
Risca entre facas os dentes narcisos.
Sem caninos onomatopaicos.
Poesia somente.
E a letra?
Negra.
Riscada de Vermelho, Vivo!


k.t.n.* in simbologia do amor/próprio.

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