As gramáticas
rtografia de livretos, arrumadas,
empilhadas em frases convencionais
e vocabulário cheirando a mofo.
Quero, antes, a linguagem dos falantes,
dos que raciocinam, deliberam, articulam
e se encontram no diálogo e partilha.
Fora os raciocínios prontos,
frases feitas,
todos os sssS sibilantes, 'horroríferos'.
Melhor um sonífero,
abrir a barca afundada de Noé
e imergir.
Que o chofer dê espaço ao motorista,
ao frentista,
sem as luvas brancas manchadas de sangue.
Antes o tinto da palavra,
das letras simples e pungentes.
k.t.n.* in imitação de clowns de Shakespeare.
Comentários