Novo pinheiro de Natal

Preciso escrever meus poemas,
as letras que ardem nas pontas dos dedos,
as palavras que escorregam pelos lábios.
Certas da imponência das sílabas todas.
Certas da arrogância do alfabeto completo.

Escrever assim:


Um pouco de mim.
Um pouco para você.

Muitos de nós.
Muitos de vós.

Parceria efêmera.
Noite e desatino.

Um rio e um só menino.
Uma parte profusa e incandescente.

Aliás, lilases muitos.
Nada perenes.

Passageiros e ligeiros.
Como o perfume desta manhã.
Como o pinheiro desarmado de Natal.
Escrever, preciso.

k.t.n.&

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