Testa a testa
Saudades, amor, saudades!
Encaracolados nos dedos os aneis do meu anjo.
Terrível secreto que grita nas esquinas.
Encaracolados nos dedos os aneis do meu anjo.
Terrível secreto que grita nas esquinas.
A parte da morte abre possibilidades,
Novas vidas, novos jeitos, um tempo, alento.
E no cabelo colorido,
Resplandecente aos anos que se foram
Os anelados difusos, profusos, chamando anjos.
Adormeço, esqueço-me dos mal-feitos.
Desço até mim,
Diviso-me água turva purificando.
E os anéis ... e os anéis...
Novas vidas, novos jeitos, um tempo, alento.
E no cabelo colorido,
Resplandecente aos anos que se foram
Os anelados difusos, profusos, chamando anjos.
Adormeço, esqueço-me dos mal-feitos.
Desço até mim,
Diviso-me água turva purificando.
E os anéis ... e os anéis...
que eram vidro e não se quebraram
Deslizaram de minhas mãos,
Deslizaram de minhas mãos,
Escorregaram, caíram fartos
Testa a testa, teste a teste.
Difícil defninição.
Prédeterminação.
Num átimo volta!
Num segundo fica!
Num instante volatiliza...
Escapa na fresta.
Está feito 'bicho do mato no escuro',
Tinindo as esporas, quieto arredio.
Esperando o sorriso, o calor, quanto amor.
Derramado ...
Derramado...
Derramado...
Doído,
Doído,
E doido.
Testa a testa, teste a teste.
Difícil defninição.
Prédeterminação.
Num átimo volta!
Num segundo fica!
Num instante volatiliza...
Escapa na fresta.
Está feito 'bicho do mato no escuro',
Tinindo as esporas, quieto arredio.
Esperando o sorriso, o calor, quanto amor.
Derramado ...
Derramado...
Derramado...
Doído,
Doído,
E doido.
Nonsense.
Não mais a disputa.
A rendição.
Dos aneéis que encaracolados tornam, escorregam,
Coroam a face do novo amor fossilizado, encantado.
Não mais a disputa.
A rendição.
Dos aneéis que encaracolados tornam, escorregam,
Coroam a face do novo amor fossilizado, encantado.
Preparado para a volta, as voltas, às voltas.
Semi-círculo, circunferência, um olhar absoluto.
Tentáculos tateando, jateando olhos rasos d.água.
Tentáculos tateando, jateando olhos rasos d.água.
Morenando a testa suada.
Embebedando as rosas de maio,
Caindo em junho, prontas para abril.
Enovelou, enovelou e no velou.
Uma parada, um campo secreto.
Teu corpo, teu corpo, teu rosto.
Cabelos na testa, na fartura modéstia.
Empresta amor, o cuidado.
Comentários
uma historia pra contar..
de um mundo tao distante..
rs..lindo poema...