Espelhos partidos enluarados


Há uma hora em que a poesia pede mais. Obedecemos. Contatamos a memória esquecida. Recortamos espelhos refletidos em sismológicos pedregulhos. Removemos pedras ao galgar montanhas. Chegamos ao cimo. Em cima da hora. Despendemos os pendúculos e raízes mortas. Fincamos tenros poemas nas vias tortas. Refazemos. Isto é lição e não foi de casa. Quimeras de esquinas. Refletidas na lua cheia que embalsamou os cheiros da noite. Entregou ávida as essências voláteis. Aquiescência. Quilates. Prata em decadência são teus ouros pendentes. E um jardim chora. clama. chama. Hora da poda!

k.t.n. in ensaio.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cantinela

Frutas

Pode ficar!