Bocas tortas
E na tua boca amarela registrei meu carmim rosado.
Nos olhos tortos cingidos de azul aquarela intensa.
Tingi meu amado todo tato fatiado.
Colori as bochechas indefesas e inodoras.
Cobri teu rosto.
Abri teus olhos.
Lancei ao mar os teus caprichos.
Pus esporas.
Cavalguei.
Cheguei.
Falei das verdades e fui aos fatos.
E nunca mais, nunca mais te vi.
Na imensa curva do caminho imenso.
E a poesia pairou no ar, descortinou abril.
Levando aromas lilases aos pares.
Descortinou líquidos e fluidos.
Amanteigou.
Amassou.
A M O U
Na rua vinte e nove de abril.
Respirou e o rosto se refez imenso como lua cheia.
Bebeu no cálice e as pálpebras fecharam-se.
Tão lindas quanto banho de açucenas.
Serenas.
Perfeitas inacabadas, esperando o novo namorado.
k.t.n. in bocas tortas
Nos olhos tortos cingidos de azul aquarela intensa.
Tingi meu amado todo tato fatiado.
Colori as bochechas indefesas e inodoras.
Cobri teu rosto.
Abri teus olhos.
Lancei ao mar os teus caprichos.
Pus esporas.
Cavalguei.
Cheguei.
Falei das verdades e fui aos fatos.
E nunca mais, nunca mais te vi.
Na imensa curva do caminho imenso.
E a poesia pairou no ar, descortinou abril.
Levando aromas lilases aos pares.
Descortinou líquidos e fluidos.
Amanteigou.
Amassou.
A M O U
Na rua vinte e nove de abril.
Respirou e o rosto se refez imenso como lua cheia.
Bebeu no cálice e as pálpebras fecharam-se.
Tão lindas quanto banho de açucenas.
Serenas.
Perfeitas inacabadas, esperando o novo namorado.
k.t.n. in bocas tortas
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