Há
Não há vento que suporte o meu pensamento,
Não há dia que atravesse o meu portal firmamento
Não há lume que apague o direito ao breu
Não silêncio que não me traga de volta ao léu
Há vontades e permissões passageiras.
Há andantes violeteiras risonhas.
Há o aço da fome que passa.
O ácido que fermenta e esquenta.
Há a desdita, a pressa, a preguiça.
E há o amor, este imenso amor que te entrega de volta aos meus olhos internos de mar.
Há o firmamento que me lança à tua terra, há a saudade gigante d'além mar.
A vontade de mudar, de rodopiar, de cair, levantar-se,
Tornar, ficar, estar muda e atroz,
fera e sem voz,
vida e vez.
A hora da vez
A honra da casa.
O portal, o caminho.
O menino pequenino, a licença poética atingida.
Dias de festa e antagonismos cruéis desfilando.
O rumor das saias, o alegre do bordado, o rum no canto fumado.
O cálice, a rosa, o beijo.
A estranha infância que passou e a enorme esfera azulejada a entrecortar lâminas fatiadas de cores primárias em redoma espalmada.
É um saudar que não se cala, é um ajeitar que não se mostra, é um ficar que não se espera, uma distância que NÃO EXISTE.
AMOR.
k.t.n.
Não há dia que atravesse o meu portal firmamento
Não há lume que apague o direito ao breu
Não silêncio que não me traga de volta ao léu
Há vontades e permissões passageiras.
Há andantes violeteiras risonhas.
Há o aço da fome que passa.
O ácido que fermenta e esquenta.
Há a desdita, a pressa, a preguiça.
E há o amor, este imenso amor que te entrega de volta aos meus olhos internos de mar.
Há o firmamento que me lança à tua terra, há a saudade gigante d'além mar.
A vontade de mudar, de rodopiar, de cair, levantar-se,
Tornar, ficar, estar muda e atroz,
fera e sem voz,
vida e vez.
A hora da vez
A honra da casa.
O portal, o caminho.
O menino pequenino, a licença poética atingida.
Dias de festa e antagonismos cruéis desfilando.
O rumor das saias, o alegre do bordado, o rum no canto fumado.
O cálice, a rosa, o beijo.
A estranha infância que passou e a enorme esfera azulejada a entrecortar lâminas fatiadas de cores primárias em redoma espalmada.
É um saudar que não se cala, é um ajeitar que não se mostra, é um ficar que não se espera, uma distância que NÃO EXISTE.
AMOR.
k.t.n.
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