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Mostrando postagens de novembro, 2009

Alma poetisa

Reflexão O que o poeta precisa para escrever? Nada, além de um ponto escrito. Nesta procura insana, o que escreve é quase nada, é o que lhe chega de mansinho, de soslaio, invade a alma e não se cala. O que o poeta necessita para viver? Não muito, a não ser palavras compostas, em sequências dispostas, em alterações, altercações e imbricações,... A mente, ah, esta mente poetisa é algo que não se profetiza, pois nasce não só do acaso, mas do perfil que lhe vem de rastro, nas horas dos dias, dos dias do meio, dos dias recheio, dos milênios atrasados. De onde vem a insistência do poeta? Vem da mente em burburinho, que não consegue lhe deixar sozinho, vem da mensagem, das imagens, das rosas púrpuras do Cairo, dos alexandrinos esquecidos, dos decassílabos oitavados, dos sextavados em quartetos, ou dispostos sem nenhum jeito. De onde vem a audácia do poeta? Vem do amor, do engano, da paixão. Vem da solidão, da emoção emporcalhada da sua razão, vem dos pés que tocam o alto e da cabeça que revi

mariscando

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Chover mais que a alma pequena, mais que o pranto marejado dos olhos, chover. Chuva que cai e me rega. Chuva que me tenta a correr. Chuva que no barro escorrego ... Como é bom e doce o meu viver!!! k.t.n.

p a z

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A paz veio me visitar. Fico com ela! Acendo a vela

A fita e o laço

E a fita perguntou ao laço: _ E agora, o que faço? Sutilmente, mais que esperto e faceiro, o tal laço costumeiro deixou claro seu papel: _ Aperte as pontas, faça um círculo, volteie e revolteie e encontrará o nó perfeito, as medidas exatas e a composição adornada. Mais que ligeira, a fita entornou... em instantes e temerosa em laços se deixou. Para sua alegria, mais que venturosa, constatou ao enfeitar o mais belo adorno do lugar a diferença que tanto faz. Finalmente, encontrara o espaço destinado às fitas desatadas em laços oportunos, jamais desfeitos em mau agouro e silêncio inoportuno. O lacinho se ajeitou, em seu colo, em seu olhar, em seu jeito, em bem-feitos... São laços de enfeites, são presas, são ilhas, são filhas dos teus olhos embotados de desejo... esata o nó, ajeita o laço, recomponha-se, venha para a mesa resfetelar-se do lauto banquete, regado a vinho, à champagne, à água pura da cristalina esfera em altos muros, o tal laço navega profundo em imagens, retina pura. k.t.n

c h u v a . . .

Sentada sob a soleira, esperando a chuva passageira... Eis que a noite desce sorrateira e lembra dos instantes tão fugazes... Eis que o encanto bate em lua cheia e rebate e se rebate em instantes... E a menina em desacerto também acode, a primavera dos seus dias passageiras.. Então a brisa costumeira companheira se achegou deste espanto e riu-se tanto. E saiu a buscar os ventos brandos a lhe afagar os cabelos fartos de brilho encanto. Então o homem se deixou levar e na noite a cantiga dobrou, então o menino se pôs a cantar... E a primavera acomodou seu lavor... e em esferas, em círculos, em rodas, estava ainda a menina toda prosa... dizendo dos seus, dos seus ais, seus pedidos: _Ò chuva branda, não se aquiete comigo!!

Noite

Hoje a noite chegou cedo, trazendo um briho mais que especial, o dia em si desvelando, revelando, preparando novos motivos para sorrir. A noite escureceu branda e fiel... num palco cruel ... animador! Prosseguidor de passagem, de malas prontas a viragem... A emolução se faz presente, lembranças de mãe, contentamento. de quem nunca erra na assertiva... confiar, esperar, vivenciar, experenciar!!

Mimos**

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Em construção... Fugidia, tardia... sempre em dia!