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Mostrando postagens de janeiro, 2012

A rosa

Venha a rosa. Venha a flor. Venha o povo Em seu louvor. Estrague o passo. Estrague o fato. Estrague o líquido. Estrague o inútil. Aprofunde-se na vida. Aprofunde-se na lida. Aprofunde-se em você. Nade contra a maré. Nade reme ao remo. Nade em frente. Intente, invente. Inteire-se e vence. E venha e venha. Licor dos licores. Amor dos horrores. Mas nas mãos a rosa. A rosa plena. k.t.n.*

Margarida

Esta vida margarida empresta as pétalas finas. Delicadas e frágeis despetalam em meu seio. Ferem o peito, com pontas-lanças, devaneiam. Ah, estas choupanas soltas no espaço debatem-se com os rouxinois da alvorada. Sementes de milho verde correndo entre os espaços, Trafegam douradas e amargas, escorrem leite no ventre. Apertam o gargalo, descerram a ametista. Tudo perde o sentido, é a visão rotineira, a crise passageira. AMARELA COR. AMARELA FLOR. BRANCA DIMENSÃO. SOL RAIANDO. Margaridas em flor, margarida-amor, amarga a dor. Marga, mar, mar, cá, marca d; água no pescoço. Trevoso raio, lunar melancolia, dourando ao raiar do dia. k..t.n. in dourando a pílula

Repetida 2?

Estrelas, estrelas, estrelas, Do mar, do mar, do ar. Estrela da fonte fagueira Estrelas das vias domingueiras. Nas pontas das festas és guia Na rave poeta alegria. Estrela de ponta cadente É assim, estrela redonda e contente. Pinta o ceu no arco-íris, Pendente a via carente. Ativa sabores e guia, Estrela tu és minha parente. A Dalva do ceu não sabia Que o homem cá embaixo bordava O ceu mais pungente dormente Prá estrela cair de contente. A vida sem festa notou O fato a dor e a presença A estrela voltou reluzente, Tão estrela de velas cadentes. Trincho o prato entredentes Sinto-te toda entrementes. A vela acabou no Sol ardente, Lá no mar, no mar, no mar No alto-mar estrela da gente. Cadente, cadente, cadente. k.t.n. in canto

repetida?

Se esta vida me empresta teus olhos, preciso olhar. Antes que a nebulosa venha e me confunda. Através do arco fatídico do dia que amanheceu. Sem a pressa de outrora, mais vagar, mais demora. Sentindo, prevendo, correspondendo, Menos certeza, Mais vida. k.t.n.*

Apelos

São muitos os apelos, para que lado? A Terra é redonda. O que faço? . . . Vou até ali. Volto logo. Talvez, amanhã! k.t.n.*

Tempo e sonhos

Há tempo para tudo. Para sonhar, realizar, trasnformar Pegue o seu tempo, Danado ele foge. Tenho pressa e quero calma. A letargia própria das lesmas, A paradeira perfeita para o deixar-se ir,. Contaminar-se no próprio torpor. Compôr. k.t.n.* Respeite autoria,

pa ra le le pí pe dos

Corto os paralelepípedos, corto os pecados, mantenho a pele sutil e os amores.

Negócio de poeta

Há um poeta que me espreita, Espera a hora certa Pedir Cansar Compartilhar Esta espreita atravessa a razão, Vaza, Negocia, Esvazia. Este poeta acaso existiria? Acaso não? Coisas de poetas, Vem e vão. No vão lotam e nada de loteria. Neste rincão torrão Amazona Portugal desperta. Afugenta moscas. Levanta saias, sai pelo areal. Busca tormentas vagas todas. Leva o mel. Esquece o fel. Debruça sobre roseiras, tira espinhos. Negocia! Fantasia. Anuncia. Melancolia. Todo dia. Marcha. Igual ... ventania. Vem, a janela é aberta, atravessa o raio tímido. O luar franco, Palavras mancas. Tosquear ovelhas. k.t.n. in noite

t em p o

Há tempo para tudo, Para sonhar, realizar, trasnformar! Pegue o seu tempo, Danado ele foge. k.t.n .*

Súbito

Meu Deus, a vida está assim>assim> Muitas pontas nesta Terra redonda) Como apronta?!;)) Dá um tempo, aí! Deixa vir, deixa vir, como seguir? >>> Descerra o meu caminho, Faz favor, um só, sozinho. Tira todos estes ninhos. Novelos todos, raros espinhos. >>*>>*>>*****> Ataca-me a fronte, pendo e caio. Mas se a Terra é redonda)) Desmaio! No pôr-do-sol, viro a cabeça, Contorno o arco-íris e eis-me aqui, Perdida de mim! >>>*>>>*>*** Meu Deus, meu Deus! Faz um favor prá mim? Afasta todos estes, Deixa-me sozinha de mim. k.t.n. in súbito

TANTOS

São muitos os apelos, para que lado? A Terra é redonda. O que faço? . . .

olhos

Se esta vida me empresta teus olhos, preciso olhar. Antes que a nebulosa venha e me confunda. Através do arco fatídico do dia que amanheceu. Sem a pressa de outrora, mais vagar, mais demora. Sentindo, prevendo, correspondendo, Menos certeza, Mais vida. k.t.n.*

Manto

Esta pele veludosa que me cobre Tateia e vaga pelo corpo infantil Recobre veias, artérias e sutil Rastreia órgãos, intestinos e vazios. Tal macia e perfeita aventureira Descobre mundos benfazeja hospitaleira Dá de comer às vestes domingueiras Entala e busca sabores pêssegos, carolinas e anis. Franze e enruga ao menor tato, Senta-se comigo no regaço. Esta pele tão de pele preguiçosa Viça está moça e toda prosa. Um manto de tecido cobertor Uma esfera recobrindo tal teor É um órgão inteiro ao meu alcance Mais tarde, bem mais tarde, desamanchado. Aproveita o tempo e sente o teu furor. A maciez, a seda e o óleo de sementes Que se passa e que se sente, Pouco a pouco e um tanto louco. Traveste em pele, pele a pele. Muito louco!

Cadentes

Estrelas, estrelas, estrelas, Do mar, do mar, do ar. Estrela da fonte fagueira Estrelas das vias domingueiras. Nas pontas das festas és guia Na rave poeta alegria. Estrela de ponta cadente É assim, estrela redonda e contente. Pinta o ceu no arco-íris, Pendente a via carente. Ativa sabores e guia, Estrela tu és minha parente. A Dalva do ceu não sabia Que o homem cá embaixo bordava O ceu mais pungente dormente Prá estrela cair de contente. A vida sem festa notou O fato a dor e a presença A estrela voltou reluzente, Tão estrela de velas cadentes. Trincho o prato entredentes Sinto-te toda entrementes. A vela acabou no Sol ardente, Lá no mar, no mar, no mar No alto-mar estrela da gente. Cadente, cadente, cadente. k.t.n. in canto