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Luta e flores

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Vou te trazer todas as borboletas possïveis, que caibam no seu afeto e na sua liberdade. Verdadeiro doce de leite a nos cobrir e sentenciar ås manobras da vida. Energia pura e glamour infantil que resgata energias e todo o bem. Luta incessante não pedida, marcada pelo vento Leste. Que vento é este? Não sei, mas enfeito frases, colibris alados que se esgotam nesta energia sufocante e precisam brotar da pele. Amanhã será o desvendar de lutas, a que será que se destina? Coroa de flores concêntricas que trazem imaginação e desvelo e proféticas temem e se mostram amigáveis. k.t.n. in luta renhida

Memórias

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O que seríamos sem nossas memórias? Sufocar alguma delas acontecem, mas elas voltam, mais fortes e tracejam nos olhos pingos d'água, porque não há nada que não seja importante, mas a mente seleciona. Reviver é viver de novo, de uma forma saudosa, imperiosa e imanente do ser. Memórias de amor, de paz, de alegria, de sentimentos fortes que construíram nossa vida e teia mental. Traumas são sufocados, porém podem ser tratados e revividos em outra atmosfera e entendimento. Isso é  uma salvação pessoal. Um carinho, um gesto, um cheiro, aconchego é o que nos alenta e procuramos em músicas o elo que se fez e é bom. Tenho medo de mente vazia, de quem apaga todas as luzes, as faíscas precisam tremer em nosso íntimo e nos renovar à vida, na busca de novas e boas memórias. O que te renova? Um beijo silencioso, um abraço de mãe, carinho de vó que lhe sorria e lhe punha para a frente? Os amigos imprescindíveis a esta construção, a escola, a casa, a família, os laços que prendiam, desfizeram-se

Dúvida

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De onde você vem? de um planeta muito distante que um dia virou poeira cósmica e aterrou seus filhos numa terra estranha. Para onde você vai? para um planeta muito distante que não é poeira cósmica e sim luz diáfana e acomoda a alma em alambiques de hortelã. O que você quer? um planeta distante não muito que acomode seres e naufrague dores alimente e conserve a música das almas. E você conseguirá? sim, talvez, não, no giro da vida tentar é uma velocidade atroz sentida e precisa ser vivida no âmago. k.t.n. in dúvida.

Dor

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A poesia de hoje ficou trancada E não foi num armário Sim, num corpo tosco Que não encontrou saída Trancou-se na garganta raspante No muco de inverno que não saiu Na transferência de dores Nos ossos frágeis da traqueia E insiste em sair, insiste Pôr para fora em jarros verdes Amarelos e marrons Deitou o miasma fora Enfrentou a mácula e veio Está aqui, rima dor com amor. k.t.n. in quarentena

Jesus

Jesus, dê-nos a tua cruz O teu tormento atroz Dê-nos a paz santificada A paciência redobrada Costumes novos, por favor! Na súplica, pedimos-te O alívio e o refrigério Nada de mistério A cura e ao amor Dê o nosso lenitivo Paz e espíritos tranquilos Noites mornas e de aconchego. E se não bastar, dê-nos mais. Alimento e cobertor Farinha e muito amor.  k.t.n in prece

Acolhida

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Onde ficarei? Onde me acolhem, ou me sinto acolhida, onde o riso é franco, a tristeza curta e a bondade se manifesta na compreensão. Um espaço curto, pode ser, mas grande na forma e conteúdo, em que a sinergia some, as obscenidades não encontrem espaço livre, sem sermos carrancudos ou temerários. Fico onde o abraço é largo, o riso aberto e se pode sentir a paz. Venham os que comungam desta energia de paz e bem. Façamos nosso reduto melhor do que somos. Noite tranquila para todos! 

Mosaico de pedras

É um mosaico de pedras De pedras tão profundas Que leva a escalar Sem sentido e norte Pedras engolidas Redondas, pontudas Pontiagudas formas Sem cristal para lapidar Pedra-pome, pedra-espada Pedra birita Ensacando almofadas A montanha cresce O que é muro logo aparece E as pontiagudas torcem Em cima, em cima. Lavadas todas Engomadas em veludo Cheias de visgo e lume Brilham no caminho Enaltecem os riachos O verde musgo acelera Enovela-se em pedras Atire a primeira Sem deixar escapar São mãos que se prezam Em pedras pegar. k.t.n. in sem razão e não importa