Dos meses...

Janeiro

É o primeiro de um ano inteiro
Deságua em fevereiro
Nas ‘águas de março’ é pleno verão
É festa, viagem, descanso, encantos
Iptu, Ipva... impostos de tantos
É janeiro. É fôlego novo
Puxando a fila de mais
Uns poucos meses quantos?

Encorpado, animado, festeiro, desejado,
Ensolarado em nosso canto
Inebriado de neve em outro tanto
Noutras esferas nebrascas encantam
No meu Brasil, Macunaíma gentil
Mistura as raças neste calor varonil.

Aplaudo Janeiro, viva Janeiro
Mais um ano viva...
Quero passar-te inteiro!!

K.t.N.
Janeiro/2008


Fevereiro

Há um mês que diz assim:

_Canta e vem embora para mim!
Encanta, engana, seduz, traduz
A realidade em poucos dias
Poucos contados, ilusões são um fato.

Há um mês pequeno
Saído de janeiro acaba nas águas de março
É verão, Carnaval, fantasia, festa, praia, folia...
E não dura mais que um dia
Este Sol sem fantasias.

Rasga, fura, perde os brocados...
Carrega as serpentinas, os sapatos das meninas.
Termina um tanto aflito
É hora dos doze em dez recomeçar...

Cai a ficha, cai o saldo.
E o rescaldo um tanto grosso
São mais dez em doze de novo
É o ciclo é o pensar que prevalece
Sobre os enredos de um povo
Que se diz feliz!?

Meu Deus,,, que te fiz\??

K.t.N
[02-02-08]


Março

Sonha, sonha meu amor
Chegou março, trazendo o teu calor.
Chegaram dias de feira, multicor.
Embalados em minhas feições, trato em flor

Chegaram as águas, chegaram os morros...
Chegaram tantas, quse rotas, nossas roupas ...
Chegaram, compuseram e não se foram.
Chegaram, mal-disseram, estiveram e são tantas.

Sonha, sonha meu amor...
O mês é teu, o mês é nosso...
O Mês é maior de mar a Sul
De mar em este + noroeste
Abalando minhas vestes...

Sonha, sonha meu amor...
Há março em cor.
Há marcas em dor.
Há um mormaço.
Há março em flor.
K.t.N***
03/2008


OUTUBRO

São 10 meses, não são 10 dias.
São 12 contáveis, é outubro ke se
inicia.
São 10, numa lista infindável,
São 10, em 100 ,em 1000 talvez,,,

Quanto tempo insiste no oito que contém,
na forma que disforme, lembra o nome teu!

São Sóis redondos deste lado.
É primavera plena passando amena
Em mais 10, em +100 em + de 1000.

E assim, vais e procuras
em teu caminho, longas noites.
Passar dos dias, nada especial,
É outubro de novo, apenas!

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06/10/2007# @ # @ # @ # @ #
NOVEMBRO (Em construção...)

Nova era... quem era novembra.
Nova era de heras... emaranhadas
primaveras...

Nova me lembra, lembra, lembra...
Novembros idos, novembros perdidos...
Esquecidos...entre partidos os entes queridos.

Novembro em membros, em mãos calejadas.
Novembro saído dos setembros...
Aguardando o mais novo Dezembro.

Novas eras... espera... vale a pena,
Não serão novembros ape
nas!!

K.t.N.

04/11/2007

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Dezembro

Dezembro é muito longo para falar em Dezembro
Dezembro começa antes, anunciado em Novembro,
Dezembro, em junho, julho, é um mês esquisito, enorme, comprido, que se estende, que estendem, na esperança da redenção definitiva.
È um mês diferente, onde se depositam p
romessas, fé, esperanças, ilusões.

Vendidas ilusões, pagas ilusões, traiçoeiras ilusões...
Dezembro é assim, empresta ao Redentor todo o seu 'glamour',
Porque de verdade, de cristandade pouco se sabe.
O restante dos meses os confirmam. Os demais os atestam,
E Jesus, o cristinho, permanece órfão em sua manjedoura
Esperando os presentes que não vêm.
A estrela ofuscada pelas lampadinhas de grandes 'shoppings', galerias e lojas.

A estrela apagada pelo foco dos brilhos dourados/prateados... derramados nos verdes das árvores falsas.
Falsas árvores, falsas promessas, falsos homens.

Crianças crêem, crianças olham, crianças continuamos.
E nesta festa insensata, só convidados, sem anfitriões se desatam
em parcas imaginações mais um Dezembro. Apenas.

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E, Jesus, o cristinho, fica assim, depercebido em presépio escondido.



01/12/2007













Novo Dezemb
ro

O meu mais Novo Dezembro, consagro a ti
Á mãe das mães, a superior, a que sabe do coração
o sofrimento humano, e aconchega nos seios os seus filhos.

O meu mais Novo Dezembro, consagro a ti.
Á mãe que me acolheu em seu colo, ensinou-me os caminhos, amparou-me,
Deu seu corpo como abrigo, oportunidade de estar e ser.

O meu mais Novo Dezembro, consagro a mim, que buscando
em ti, posso nos teus passos renascer, continuar, desvendar, estudar, desvelar.

O meu mais Novo Dezembro é assim, um pouco denso, um pouco leve...
Mais nova cor, em novo amor, em novas esferas,,,
De cores respingadas de florestas, de opiniões, de fantasmas, de fantoches, de entrevistas dos bordados, das serpentinas, das meninas, dos colegas, alpercatas, rotas novas, novos mares, novo prato.

Enfim... é Dezembro, novo dez em doze! Em tantos anos juntas.
Uma nova era de um, de cada um em seu lugar.
Em nova vez de continuar, em alta


01/12/2007







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